27 de mar. de 2010

Lição 13 - Solenes advertências pastorais *.* Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Jovens e Adultos

Solenes advertências pastorais

Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 12.19-21; 13.5-11
Tema do Subsídio: COMENTÁRIO SOBRE 2 Co 13.1-4

Introdução
I. Preocupações pastorais de Paulo (12.19-21)
II. O propósito da disciplina da igreja por Paulo (12.21; 13.2-4)
III. Algumas recomendações finais (vv.5-11)
Conclusão

Prezado professor, estamos encerrando o 1º trimestre de 2010. Recapitule os pontos importantes das lições ao longo do trimestre. Para o subsídio de hoje, expomos um comentário dos vv. 1-4 de 2 Coríntios onde o assunto da disciplina é tratado de forma minuciosa.

Paulo Adverte Quanto a Uma Possível Disciplina (13.1-4)
Tendo declarado seus temores pessoais sobre a esperada terceira visita, Paulo assume a postura autoritária de um apóstolo e profere uma severa advertência. Os coríntios podem estar certos de que a verdade será descoberta e revelada. Para sustentar seu ponto, o apóstolo cita uma parte de Deuteronômio 19.15: “Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda a palavra”. A que Paulo está se referindo quando menciona as “duas ou três testemunhas” é incerto. Será que teria três indivíduos em mente: a si mesmo, a Timóteo, e Tito – todos três que eram conhecidos em Corinto e que poderiam dar testemunho da verdade? Será que teria em mente a convocação de uma assembleia na presença da igreja (veja 1Co 5.3-5; cf. Mt 18.15-17)? O mais provável, a luz do versículo 2, é que Paulo veja as testemunhas como suas advertências. Como indicado acima, havia proferido uma advertência (provavelmente através da sua primeira carta) contra “aqueles que dantes pecaram” (cf. 12.21). Lembra então aos coríntios que lhes havia dado outra advertência quando esteve com eles pela segunda vez (isto é, durante a “visita dolorosa”). Agora repete esta advertência pela terceira vez, “estando ausente”. Os coríntios estavam amplamente prevenidos; chegou a hora dos embusteiros apostólicos e seus partidários (“qualquer dos outros”) serem chamados a prestar contas. Estes impostores escarneceram da mansidão de Paulo (10.1), e, de modo incrível, os coríntios não apenas suportaram seu uso abusivo da autoridade (11.20), mas estavam impressionados por isto. Aparentemente identificaram esta exibição exterior de autoridade como prova do apostolado (como prova de que Cristo estava falando através deles). Em termos direitos, Paulo lhes diz que se estiverem procurando este tipo de evidência encontrá-la-ão em sua visita iminente, quando não poupará ninguém. Afinal, o Cristo que fala através de Paulo não é fraco, mas uma força poderosa entre eles (13.3). Mas o falso critério que os falsos apóstolos e seus seguidores insistem afirmar como sendo o correto para o apostolado, os trai, expondo a ignorância deles a respeito daquilo que é necessário para ser um servo apostólico de Cristo. Além do mais, revela uma falha trágica em sua fé e na compreensão do próprio evangelho. Afinal, foi através da fraqueza da cruz que Deus manifestou seu poder de ressurreição, tornando-o disponível a todo aquele que se identificar com Cristo (v.4). Cristo humilhou-se voluntariamente e assumiu a fraqueza de uma existência humana a fim de obedecer a vontade de Deus, até mesmo a ponto de morrer em uma cruz (Fp 2.8). Paulo escolheu seguir o exemplo de Jesus, que, como um cordeiro levado ao sacrifício (Is 53.7) não executou qualquer tipo de retaliação contra seus opressores, mas confiou em Deus para o vindicar (53.11,12). Mesmo vivendo Cristo agora através do poder da ressurreição, Paulo, embora fraco aos olhos de outros homens, vive pelo Espírito (2 Co 3.3,6,8) para servi-lo no poder do Cristo ressuscitado.
(extraído do Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 2ª ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004).

Reflexão: “A Igreja é “a luz do mundo”, que afasta a ignorância moral; é o “sal da terra”, que o preserva da corrupção moral. A Igreja deve ensinar aos homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte. Deve proclamar o plano de Deus para regulamentar todas as esferas da vida, da sociedade, deve ela levantar a sua voz de admoestação. Em todos os pontos de perigo colocar uma luz como sinal de perigo.”



(Myer Pearlman)

Lição 13 - Love Story *.* Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Love Story
Texto Bíblico: João 3.16-21

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (16). Esta é a primeira menção ao amor de Deus neste evangelho. É um tema dominante no livro, embora pouco se fale até o capítulo 13.

Deus amou o mundo de tal maneira. Aqui, novamente, está a ideia do alcance universal. O evangelho é para todos os homens. Nenhum deles está excluído. Isto descreve por que Deus fez o que fez. Ele amou! A palavra em grego é egapesen. Este é o amor que se move pelos interesses do outro, sem pensar nos próprios interesses. É um amor que deseja arriscar tudo por alguma vantagem para outra pessoa, que não considera nenhum preço muito alto se outra pessoa puder receber algum benefício. O tempo aoristo do verbo indica que o ato de amor de Deus não é limitado pelo tempo e simultaneamente é único e completo. É o amor absoluto!

Deu o seu Filho unigênito. Embora este ato seja muito mais frequentemente descrito pelo verbo ‘enviar’ (e.g.3.17,34; 6.29,38-40), aqui a ideia enfatizada é a do presente de Deus para o homem (cf. 4.10). Outra vez, o tempo do verbo dar se refere a um ato absoluto e completo (cf. Hb 10.14). Ele deu o seu Filho unigênito, ou seja, a Dádiva que era mais preciosa, e ‘o título ‘unigênito’ é acrescentado para destacar este conceito.’

... Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. As alternativas estão definidas. Elas são a vida e a morte! A Dádiva de Deus tornou possível que o homem faça a escolha, a resposta da fé. Os verbos perecer e ter estão em tempos diferentes no original. O primeiro está em aoristo e significa ‘de uma vez por todas’, expulso para a escuridão exterior. O último está no presente, indicando uma vida eterna presentes e duradoura.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (17). A palavra condenar pode ser traduzida como ‘julgar’, e isto se aplica ao seu uso nos dois versículos seguintes. O propósito da Dádiva de Deus não era levar os homens a um julgamento, mas sim à salvação. Apesar disso, o julgamento é inevitável, e é próprio homem que o causa, quando se recusa a aceitar a Dádiva mediadora e expiatória de Deus. ‘O homem é livre para escolher o tormento sem Deus ao invés da felicidade em Deus; é como se ele tivesse o direito de ir para o inferno.’

O julgamento e a condenação não vêm para o homem que tem fé, porque quem crê nele não é condenado (18). A tradução literal seria: ‘Aquele que põe a sua nele [i.e., em Jesus Cristo] não está sendo julgado.’ Quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Esta afirmação forte por si mesma adquire um novo peso de advertência quando consideramos o tempo dos dois servos: está condenado e não crê. No grego, ambos estão em tempo passado perfeito, apresentando um estado presente que é o resultado de uma ação passada. Assim, nesta vida, a condenação é um fato porque quem não crê já foi julgado. A condenação é um estado presente porque o que não crê se recusou a crer.

Existe uma ‘porta aberta para a vida’, a vida de Deus para os homens. Ela tem três características: 1. É o presente de Deus que vem de cima (3,16); 2. Só vem para aqueles que têm fé (15,16); 3. A alternativa para a vida é o julgamento de Deus (18). Com o versículo 19, o exemplo passa da vida para a luz, e da falta de fé para as trevas. A razão pela qual os homens passam pelo julgamento e pela condenação é: Que a luz veio ao mudo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (19; cf. 1.4, 9-11; 8.12; 9.4,5).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, pp.51-52)

Lição 13 - O Caminho para viver *.* Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

O Caminho para viver
Texto Bíblico: Provérbios 16.1-9; 19.16

Deus nos deu o livre arbítrio, capacidade de decidir o que queremos ou não para nossas vidas. Mas isso não quer dizer que não precisamos da ajuda do Senhor para saber que caminho escolher. Não devemos tomar nenhuma decisão antes de consultarmos a Deus.

Boa ideia
Professor, a proposta sugerida tem como objetivo levar os alunos a compreenderem que Deus nos deu o livre arbítrio, “liberdade de escolha”, mas que devemos tomar cuidado com essa liberdade. Você vai precisar de dois envelopes brancos e duas folhas tamanho A4. Gravuras de cigarros, bebidas, drogas, prostituição, violência. Uma imagem de aterro sanitário e de um pôr–do-sol.

Procedimento:
1 - Em uma folha desenhe um caminho tortuoso e cole as gravuras entre as linhas. No início da folha deve ser colado a gravura do aterro sanitário.
2 – Na outra folha faça um caminho reto e no meio escreva palavras como: oração, caráter cristão, palavra, Escola Dominical, louvor, adoração, amor e felicidade.
3 – Na frente dos envelopes escreva o seguinte versículo: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv.14.12), escrevas palavras como: lutas, recompensa, choro, felicidade, provações, dificuldade e família.

No outro envelope escreva: alegria, prosperidade, riquezas, festas, religiões, paixões, facilidade. Coloque cada folha no respectivo envelope. A do caminho tortuoso dentro do envelope com as inscrições: alegria, festas, paixões, etc. A do caminho reto no envelope com as inscrições: Lutas, felicidade, provações, etc. Divida a classes em dois grupos e solicite aos alunos que escolham o envelope que os agradem. Abra o envelope e mostre as gravuras. Nesse momento converse sobre o livre arbítrio que Deus nos concedeu. A liberdade de escolher que caminho percorrer. Nós devemos tomar cuidado com as escolhas sem a direção do Senhor porque “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14.12). O melhor é estar na vontade absoluta de Deus, fazer a sua vontade e receber a sua orientação.

Lição 13 - Meu corpo, morada de Deus *.* Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Meu corpo, morada de Deus
Texto Bíblico: : Atos 17.24,25; 1 Coríntios 6.19,20

Nosso corpo deve ser o templo de Deus e para a glória de Deus. A mordomia do corpo implica reconhecer que o mesmo é de Deus, e deve ser conservado santo e agradável a Deus (Rm 12.1; 1 Co 6.20). Ao recebermos o Espírito de Cristo dentro de nós, tornamo-nos membros de Cristo, e por esse fato espiritual, nosso corpo torna-se o Santuário do Espírito Santo (1 Co 6.19). Como cristãos regenerados pelo Espírito Santo tornamos nossos corpos físicos uma casa de Deus, moradia dEle. Professor explique aos alunos que todas as ações por meio dos membros do corpo devem ser conscientes visando a gloria de Deus. Devemos conservar nossos corpos puros, limpos e saudáveis para a ministração perante o Senhor. Comente que ao sermos redimidos do mundo, passamos a pertencer a Ele unicamente. Nosso corpo é um santuário, um lugar onde Deus habita de modo especial. Nosso corpo é, um lugar consagrado para o seu serviço; um lugar onde se rende culto de adoração e de sacrifício (Rm 12.1). Como templo de Deus, nosso corpo não pode e não deve ser profanado com pecados através dos membros do mesmo. Quando pela fé, nos unimos a Cristo, tornamo-nos membros de Cristo. Em síntese, aprendemos com o apóstolo Paulo o valor do nosso corpo perante o Senhor e o cuidado que devemos ter com o mesmo para mantê-lo como Santuário do Espírito Santo. Somos mordomos de nossos corpos para a glória de Deus e para a nossa própria felicidade.

Lição 13 - Jesus ensina caminho para o céu *.* Conteúdo adicional para as aulas de Juniores

Jesus ensina caminho para o céu
Texto Bíblico: João 14.1-6

“O que está preparado para aqueles que têm fé? Na casa de meu Pai há muitas moradas (recintos) (2). Westcott observa que a palavra ‘moradas’ vem da Vulgata, mansiones, ‘que eram lugares de descanso, e especialmente as ‘estalagens’ em uma grande estrada onde os viajantes encontravam repouso, sugerindo a idéia tanto de repouso como de progresso. Bernard diz que estes são ‘lugares de habitação’, não estalagens meramente temporárias em uma jornada. No entanto, o fato de ser a casa do Pai já diz o suficiente. ‘O lar de Deus (Mt 5.34; 6.1), o antítipo eterno do Templo transitório em Jerusalém e da habitação do Pai e do Filho no crente (14.23; 17.21), é espaçoso e tem muitos cômodos.’ Com base na evidência de um excelente manuscrito, a versão RSV em inglês — juntamente com Strachan, Bauer, Bernard e Moffat — traduz a parte restante do versículo 2 como uma pergunta: ‘Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar’ A objeção a isto é que ‘em nenhuma passagem no Evangelho de Jesus disse que Ele irá ‘preparar lugar’. A promessa aos seus discípulos foi: virei outra vez (3; lit., ‘estarei vindo novamente’). A principal referência é à segunda vinda. Mas ela também sugere um outro pensamento: ‘Cristo está, desde o momento de sua ressurreição, vindo para o mundo, para a igreja e para os homens como o Senhor ressurreto.’ Pedro tinha feito a pergunta: Senhor, para onde vais? (13.36) A resposta de Jesus descreveu a fraqueza de Pedro (13.36) e a sua negação (13.38), e também incluiu algumas promessas grandes e gloriosas (14.1-3). Agora, em uma declaração conclusiva dirigida a todos os discípulos, o Senhor responde categoricamente: Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho (4).” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. CPAD).

Boa ideia
Leve os alunos para o pátio da igreja, a fim de brincarem de amarelinha (macaca, pular macaco, maré, avião, sapata entre outros nomes em nosso Brasil). Desenhe com um giz uma amarelinha no chão. Divida a turma em dois grupos, cada grupo deve escolher um aluno para representá-los na brincadeira. Cada quadrado possui um número, que corresponde a uma pergunta (você deverá elaborar duas perguntas para cada número, isto é, 20 perguntas referentes aos assuntos estudados ao longo do trimestre). O aluno deve jogar a pedra número por número e acertar todas as perguntas até chegar ao céu. Aquele que chegar ao céu primeiro vence. Aproveite e ressalte que na brincadeira somente o que chegar primeiro vence, mas para Deus todos os que chegarem, serão vencedores.


Lição 13 - O nosso Salvador Jesus voltará *.* Conteúdo adicional para as aulas de Primários

O nosso Salvador Jesus voltará
Texto Bíblico: João 21.1-17; Atos 1.6-11

“A ascensão é descrita nos versículos 9-11. Jesus foi elevado da terra às alturas e desapareceu em uma nuvem (9). Encontramos uma nuvem mencionada em relação à transfiguração (Mt 17.5; Mc 9.7; Lc 9.34). A nuvem era um símbolo da glória de Deus. Enquanto os discípulos tinham os olhos fitos no céu (10) — o verbo ‘indica um olhar fixo, imóvel, prolongado’ — dois varões, que eram anjos, apareceram vestidos de branco (cf. Mt 28.3; Jô 20.12). Estes visitantes angelicais anunciavam a segunda vinda de Cristo (11), assim como já haviam anunciado o seu nascimento (Mt 1.20; Lc 1.26-35), e a sua ressurreição (Mt 28.5-7; Mc 16.5-7; Lc 24.4-7). Os anjos se dirigiram aos discípulos como varões galileus. Praticamente todos os seguidores de Jesus tinham vindo desta parte norte da Palestina. Para eles, foi feita a promessa de que esse Jesus — o texto grego assim afirma — haveria de vir novamente. Knowling comenta: ‘Se a menção a sua pátria, ao norte, lembrou aos discípulos que eles tinham sido anteriormente escolhidos por Cristo, e acerca de tudo o que Ele tinha representado para eles, o nome pessoal Jesus lhes asseguraria que o seu Mestre ainda seria um Amigo humano e um Salvador Divino’. Assim como, ou ‘exatamente da mesma maneira’ (Weymouth), sugere que da mesma maneira que a sua partida foi visível, o seu retorno também o será.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. CPAD.)

Boa idéia
Divida sua turma em grupos de quatro ou cinco e entregue-lhes papel, lápis, hidrocor, giz de cera, enfim, o material necessário para elaborarem uma página de jornal com a notícia extraordinária de que Jesus voltou. Ao final, enfatize que a promessa de Cristo é real e vai se cumprir a qualquer momento.

Lição 13 - Jesus volta para o céu *.* Conteúdo adicional para as aulas de Jardim da Infância

Jesus volta para o céu
Texto Bíblico: João 21.1-25

De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que Jesus está sempre conosco e um dia voltará para nos buscar.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “SOZINHO”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Jesus não nos deixa só.”

Para refletir
• “A gloriosa promessa da segunda vinda de Cristo é a maior esperança da igreja. É ‘a bem-aventurada esperança’ de que trata Tito 2.13. Esse tão aguardado evento significará, para a Igreja, o ápice de sua peregrinação neste mundo (Mt 16.18). Desde a sua inauguração, no dia de Pentecostes (At 2.1-4), até o momento presente, os verdadeiros cristãos clamam todos os dias com santa e bendita expectativa: ‘Ora, vem, Senhor Jesus!’ (Ap 22.20). A promessa da segunda vinda de Cristo é, portanto, uma mensagem de grande alegria; quem tem essa esperança não pode ficar contristado ou atemorizado. Somente os que se acham despreparados é que têm medo da vinda de Jesus; por isso, abandonam a vigilância, conforme preconiza a parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13). Mas o anelo daqueles que permanecem fiéis é a bem-aventurança de sua vinda (Tt 2.13) ”
Extraído do livro: Geremias do Couto, Lições Bíblicas, CPAD
• Professor, as “crianças do jardim de infância, em geral hesitam muito entre duas opções, pois tem dificuldades em tomar uma resolução. Se tiver que escolher entre dois brinquedos ou dois sanduíches diferentes, fica sem saber o que deve fazer, podendo inclusive se irritar. Por vezes, o melhor a fazer, é deixar que ela escolha sempre o mesmo lanche”
Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD

Atividade
Vamos fazer uma recapitulação do trimestre? Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie os visuais do trimestre. Mostre os visuais e faça algumas perguntas relacionadas às lições. Pergunte às crianças:

“Deus cumpriu a promessa de enviar um Salvador?”

“Quais os presentes que os reis magos levaram para Jesus?”

“Quem batizou Jesus no rio Jordão?”

Lição 13 - A Bíblia conta como é o céu *.* Conteúdo adicional para as aulas de Maternal

A Bíblia conta como é o céu
Texto Bíblico: Apocalipse 21.1-27



De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que o Céu é um lugar especial que Deus reservou para os seus filhos.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “CÉU”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “o Céu é um lindo lugar cheio de alegria, amor e felicidade. Lá, estaremos para sempre com Jesus.

Para refletir
• “A nova Jerusalém é onde Deus viverá entre seu povo. Ao invés de subirmos para encontrá-Lo. Ele descerá para estar conosco, exatamente como quando Deus se tornou homem, em Jesus Cristo, e viveu entre nós (Jo 1.14). Onde quer que Deus reine existe paz, segurança e amor. Será que alguma vez você imaginou como seria a eternidade? A ‘Santa Cidade, a nova Jerusalém’ é descrita como o lugar onde Deus removerá toda a tristeza. Por toda a eternidade, não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor. Que verdade maravilhosa! Não importa o que você esteja passando agora, isso não representa a última palavra — Deus escreveu o capítulo final que fala sobre a plena realização e a eterna alegria para todos aqueles que o amam. Não sabemos tanto quanto gostaríamos, mas será suficiente saber que a eternidade ao lado de Deus será mais maravilhosa do que poderíamos algum dia imaginar”.
Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “a criança do maternal gosta que lhe concedam novos privilégios, e é menos sensível aos elogios e às censuras. Precisa receber ordens antecipadas, claras e simples, para começar a fazer aquilo que se pretende que ela faça, como ‘depois deste desenho você vai guardar os lápis’.
Extraído do livro: Amor e Disciplina Para Criar Filhos, CPAD


Atividade Manual

Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças façam um desenho da lição do trimestre que elas mais gostaram. Depois que todos terminarem o desenho, sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Mostre os visuais do trimestre e faça algumas perguntas sobre as lições. Pergunte às crianças:


“Diga uma coisa que não haverá no Céu?”


“Quem é o nosso Bom Pastor que vai nos levar para o Céu?”


“A Bíblia é o livro do Papai do céu?”

24 de mar. de 2010

Lição 12 - Visões e Revelações do Senhor *** Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas de Jovens e Adultos

Visões e Revelações do Senhor
Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 12.1-4,7-10,12
Tema do Subsídio: Perspectivas bíblicas e teológicas para o problema do sofrimento

Introdução
I. A glória passageira de sua biografia (vv.11-33)
II. A glória das revelações e visões espirituais (12.1-4)
III. A glória dos sofrimentos por causa de Cristo (12.7-10)
Conclusão
A Bíblia Sagrada, Palavra de Deus, declara que o sofrimento humano é consequência da queda de Adão. A representação humana, por Adão, no jardim do Éden, trouxe a condenação a todos os homens. Esse ato não surgiu da volição de Deus, mas da vontade humana. Na Escritura Sacra a questão não é “Se Deus é Justo?”, mas “como podemos (nós os humanos) justificarmos?” A queda foi resultado da rebelião de Adão. O pecado fez o homem cair, denotando as catástrofes de natureza cosmológica (Rm 8.20,22). Logo a natureza do sofrimento humano precisa ser vista sobre o ponto de vista bíblico antropológico, ou seja, as consequências das ações do homem.

O servo sofredor e a expiação de Cristo
O Evangelho de Cristo é integral, tanto corresponde a esfera material (corpo) quanto a esfera imaterial (alma/espírito). Em Isaías 53, é estabelecido o sofrimento do Servo Sofredor como pressuposto para a cura divina na expiação. O evangelista Mateus afirma exatamente o caráter curador físico da expiação. Isso é totalmente relevante porque os ensinos bíblicos da salvação e a natureza humana acham-se interligados, já que o ser humano não é uma associação desorganizada de corpo, alma e espírito. O ser humano é uma unidade e a salvação se aplica a todas as facetas da existência humana. “O Evangelho inteiro para a pessoa inteira” é um tema genuinamente bíblico que precisa ser reiterado a cada dia.

Reflexão: 
“Se a raça humana foi criada por Deus para desfrutar integralmente de tudo, e esta era mesmo a sua intenção é razoável deduzir pelas evidências bíblicas que a cura (pelo menos num sentido limitado) faz parte da obra salvífica de Deus em Cristo.”
HORTON, Stanley M., Ed. Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 1996, p. 512.

Problemas Doutrinários sobre o sofrimento e o caráter limitado da restauração humana
A concepção triunfalista da extinção do sofrimento não é amparada pelos pressupostos bíblicos. O desejo de Deus é abençoar a sua criação e jamais amaldiçoá-la (Gn 12.3; Tg 1.17), porém, isso não significa que no tempo presente estamos livres de todo e qualquer tipo de sofrimento. A conhecida fórmula da fé, baseada nas confissões humanas, tem sido o maior empecilho para compreender e viver de fato as benesses do Evangelho genuíno. Há vários problemas relacionados a esse movimento da fórmula da fé. Para eles é vergonhoso o crente está enfermo, porque há promessa da libertação total do sofrimento físico, riquezas e glórias são o que esperam os crentes. A confissão positiva mascara a realidade óbvia da vida, ou seja, o estabelecimento de um novo pensamento que nega a realidade do mundo físico é uma fuga da realidade. Todos esses pressupostos são contraditórios aos ensinos das Escrituras. O apóstolo Paulo se refere aos sofrimentos da vida (físicos) que serão completamente removidos na redenção futura desse corpo físico, quando então os crentes a semelhança do Cristo ressuscitado terão seus corpos transformados. Em Romanos 8.18-27 fica explícita a condição presente da vida humana, totalmente envolvida em aflição e gemidos, denotando o caráter limitado da restauração humana no tempo presente, ou seja, a completa restauração do homem ainda estar por vir (Rm 8.18; 1 Co 15.42-47,50-55; 1 Jo 3.2). 

Reflexão:
“O erro da teologia da fé é atribuir à cura divina [ou ausência de sofrimento] poderes que somente irão se manifestar nos fins dos tempos”
(HORTON, Stanley M., Ed. Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 1996, p. 527).

Paulo e o sofrimento
 “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.19b,20).
Para os cristãos judeus a autoridade apostólica era sinônimo de transportações de experiências espirituais portentosas. Paulo, porém, afirma que estas experiências não são evidência de autoridade apostólica e nem são de proveito para a congregação. Evidentemente, Paulo não nega o valor do dom de revelação dado pelo Espírito Santo (1Co 14.6,26,30), mas ele está lhe dando com os argumentos dos falsos apóstolos e em relação ao apostolado ele afirma que não está abaixo de ninguém, porque a experiência dada pelo Espírito Santo foi tão portentosa que para ele não se envaidecer, como os falsos apóstolos, foi-lhe dado um espinho na carne. A humildade de Paulo é tão clara, que ele narra o acontecimento na terceira pessoa, sendo honesto com a natureza da experiência, ou seja, ele não sabia se a visão fora dada dentro ou fora do corpo, “Deus o sabe” (v.3). Fraqueza, limitações e sofrimentos eram características presentes na vida de Paulo. Não há certeza o que era o espinho na carne de Paulo, mas o Eterno por vontade soberana decretou a Graça consoladora em sua vida dando refrigério e paz. A expiação de Cristo propicia cura mediante a vontade soberana de Deus, “Paulo, no entanto, não foi curado. Alguns sustentam que Deus responderá a qualquer oração basta que acreditemos. Paulo não carecia de fé, mas não foi curado. Esta e outras passagens do Novo Testamento, como Filipenses 2.25-27, nos lembram que os cristãos podem sofrer em decorrência de uma saúde precária, além de outras dificuldades, sem que isso represente pecado ou falta de fé. Ao permitir os sofrimentos de Paulo, Deus tinha um propósito para sua vida [não se ensoberbecer]. Como é bom estarmos confiantes em duas situações: Quando sofremos, Deus tem em mente uma boa razão. Quando estamos fracos, podemos aguardar até que Deus nos mostre seu poder em, e através de nós”. 
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia, uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro, CPAD, p. 784

Prezado professor, nesta lição enfatize ao seu aluno a importância de reconhecermos que mesmo em meio ao sofrimento podemos ser aprovados por Deus e desfrutar das maiores e mais sublimes experiências espirituais.

Reflexão:
“A garantia de Cristo de que sua graça é suficiente e seu poder se aperfeiçoa na fraqueza nos motiva hoje. Em vez de tentar controlar nosso próprio destino, temos de nos submeter à vontade de Deus. Sempre que nos sentirmos impotentes, [quer física, relacional, financeira ou estruturalmente], podemos dizer: ‘Não se faça a minha vontade, mas a tua’ (Lc 22.42). Então, a medida que obedecemos o Senhor ativamente, poderemos reivindicar sua suficiente graça e experimentar seu poder, que ‘se aperfeiçoa na fraqueza’”.

Lição 12 - Pobreza é maldição? *** Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Pobreza é maldição?
Texto Bíblico: Tiago 2.1-9
 
“Jesus: Uma finalidade em si mesmo”
Depois da ressurreição os discípulos de Jesus nunca mais o consideraram um meio para atingir suas finalidades. Para eles, Ele era o fim. Os seguidores de Cristo tinham de fato internalizado a mensagem que seu Senhor pregara através de sua vida e dos seus lábios. Depois de algumas cabeçadas, acabaram compreendendo que seu tesouro estava noutro reino e que eram simplesmente embaixadores, viajantes e peregrinos. Os discípulos também reconheceram que aqui não era seu lugar final de habitação. Descobriram que seu destino era a eternidade. Cristo não veio nos trazer prosperidade financeira, mas redirecionar nossa atenção para valores eternos. Até mesmo agora as palavras do Mestre ressoam com sua autoridade divina. [...] (Mt 6.19,20). Quão magnífica deve ter sido a visão daqueles que contemplaram o Senhor, de pé na praia do mar da Galileia, apelando apaixonadamente a seus seguidores que não trabalhassem por aquilo que perece, mas pelo que permanece para a vida eterna (Jo 6.27). Quanto ainda da Escritura precisamos para ver a bancarrota do ensino da Fé sobre a prosperidade material? Haveríamos de lembrar-nos do relato de Cristo sobre o rico e Lazáro, em Lucas 16.19-31? O rico, que passou sua vida terrena no luxo, nem ao menos foi dignificado com um nome na eternidade. Mas Lázaro, que aqui viveu em condição de extrema pobreza, recebeu consolo no Reino eterno (v.25). [...] A cultura norte-americana é obcecada pela mobilidade para cima, tanto social como econômica, num domínio desavergonhado do materialismo crasso, sendo precisamente disso que se tem gloriado o movimento da Fé. Esse movimento alimenta-se da ideia que os ‘afilhados de Deus’ podem adquirir riquezas sem trabalho e dólares sem disciplina. Seu lema não é o auto-sacrifício, mas o autoengrandecimento. E, o que é triste, uma porção significativa do cristianismo contemporâneo tem comprado a mensagem de que só estaremos vivos nesta terra uma vez, pelo que seria melhor vivermos para nossos próprios deleites. Não mais entoamos: ‘Entrego tudo’. Antes, dizemos: ‘Trago tudo à existência pela fórmula da fé.’ [...] Em aguda distinção, as Escrituras nos recomendam a não nos amoldar aos padrões deste mundo, mas ser transformados mediante a renovação da mente. Somente então seremos capazes de experimentar ‘qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus’ (Rm 12.2).


A pobreza é igual à piedade?

Tendo dito tudo isso, deixe-me esclarecer que não associo a pobreza com a piedade (embora os pobres tenham um lugar especial no coração de Deus; veja Lucas 6.20). A questão não está com o que temos, mas no que fazemos com aquilo que temos. Nosso tempo, talento e tesouros deveriam ser usados para a glória de Deus e não para nosso lucro pessoal. Estou persuadido de que a Bíblia ensina uma certa forma de capitalismo cristão — em outras palavras, nossa responsabilidade inclui as riquezas materiais. A Bíblia, contudo, não promove a possessão de dinheiro para usufruto indiscriminado; ao contrário, encoraja-nos a usá-lo em favor do Reino de Deus.
(HANEGRAAF, Hank. Cristianismo em crise. pp.204-206 )

Lição 12 - Fuja da contenda *** Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Fuja da contenda
Texto Bíblico: Provérbios 10.12;11.13

Segundo o dicionário Wycliffe, contenda é o mesmo que luta e briga. A contenda pode ser física, oral ou espiritual. Ela pode descrever a natureza de um homem (Jr 15.10; Hc 1.3). O orgulho pode trazer contenda (Pv 13.10). Os cristãos são admoestados a evitar brigas contenciosas (1 Co 10.11; Tt 3.9). Essas mesma admoestações (evitar brigas) servem para os adolescentes. A grande contenda dos adolescentes, infelizmente é com os pais. Para os adolescentes as suas experiências são únicas, e acreditam que ninguém vivenciou questões semelhantes. Os pais por um outro lado tendem a agir como sabichões não respeitando as inquietações e sentimentos dos filhos. Para amenizar os conflitos pais x adolescentes, é interessante que a igreja envolva os adolescentes uns com os outros e com pessoas adultas que tenham os valores dos pais. Você prezado mestre, pode ajudar, promovendo um encontro de pais e filhos. Este encontro pode ser um almoço, seguido de palestras e brincadeiras. Pode ser feito uma gincana por família. É necessário que haja uma perfeita harmonia entre pais e filhos. Os adolescentes precisam crescer, debaixo do conselho e proteção dos pais afim de que se tornem adultos, maduros, e responsáveis pelos seus atos. Os pais devem ser aliados dos filhos, dando ajuda com empatia, cercando-os com oração e muito carinho.

Lição 12 - Duvidar Por Quê? *** Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Duvidar Por Quê?
 Texto Bíblico: João 20.19,24-29


“Sem essa!” “Duvido”. “Mostre-me”. Algumas pessoas não acreditam em nada que vocês lhes falam. Elas querem provas; evidências concretas; dados científicos. Tomé era assim, Ele tinha presenciado Jesus curar enfermos, expulsar demônios, acalmar tempestades e até ressuscitar algumas pessoas. Ele vira coisas acontecerem exatamente do modo que Jesus as predissera. E por três vezes ele ouvira Jesus predizer sua ressurreição (Marcos 8.31; 10.32-34; 14.24,28). Porém Tomé não estava lá quando Jesus ressurreto apareceu aos discípulos. Assim, quando eles insistiam em lhe dizer, “Nós vimos Jesus! Ele esteve aqui!”, Tomé recusava-se a acreditar. “Se eu não ver o sinal dos pregos nas mãos dele, não vou crer” ( João 20.25). Por causa desse comentário Tomé ficou conhecido como Tomé Incrédulo. Contudo, ele não era tão diferente de qualquer outro. Os outros discípulos também haviam se recusado a acreditar que Jesus estava vivo, até que o vissem face a face. Algumas pessoas hoje, dizem que não acreditarão em Deus, a menos que possa vê-lo. Muitos de nós somos exatamente iguais a Tomé. Lemos na Bíblia que Deus pode fazer milagres, mas duvidamos de seu poder em nossas próprias vidas. Jesus nos exorta: “Creiam!” Professor oriente os alunos a convidarem Deus para fazer milagres em suas vidas, a pedirem a Deus que os ajudem a acreditarem nEle, no seu amor e no seu poder. O próprio Cristo disse: “Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!” (João 20.29).

21 de mar. de 2010

Lição 12 - Jesus ensina sobre o Bom Pastor *** Conteúdo adicional para as aulas de Juniores

Jesus ensina sobre o Bom Pastor
Texto Bíblico: Lucas 15.3-6

Cristo, o Pastor das Ovelhas
O relacionamento das almas com Cristo é comparado ao da ovelha com o pastor. Tal ilustração é corriqueira nas Escrituras (Sl 23; 80.1; Is 40.11; Ez 34; Mq 5.4; Zc 13.7; Hb 13.20; 1 Pe 2.25). A ilustração fala muitas coisas ao nosso coração, especialmente quando levamos em conta certas semelhanças entre as ovelhas e os homens. Os homens tendem a seguir um líder; facilmente se extraviam (espiritualmente); precisam de proteção; necessitam de sustento. Notemos o que o Pastor faz em prol das suas ovelhas.

1. Conduz suas ovelhas. [...] (Jo 10.4). [...]
1.1. Ele guia e conduz mediante o seu exemplo. Esta a mais sublime forma de liderança (Jo 13.15; 1 Pe 2.21; 1 Jo 2.6). [...]
1.2. Diferentemente dos falsos pastores que buscam a popularidade, Ele conduz as ovelhas o que elas querem; o verdadeiro pastor dá-lhes aquilo de que necessitam. [...]
1.3. Conduz, e não impele. Uma das características do Messias é sua ternura e mansidão (Is 40.11; cf. 1 Pe 5.2).

2. Conhece suas ovelhas. (Jo 10.3-5). [...]
2.1. As almas sequiosas imediatamente reconhecem seu Pastor (1 Pe 2.25). [...]
2.2. Ele nos conhece pelo nome (Is 43.1; 45.3; 49.1; Ap 3.5; Ap 2.17). [...] O Pastor Divino conhece os nomes dos seus milhões de ovelhas, bem como cada aspecto de suas personalidades. [...]
2.3. As ovelhas o conhecem e o seguem. Viajantes no Oriente têm comprovado muitas vezes que nenhum disfarce de roupas, voz, gestos, de saber os nomes das ovelhas, faz com que as ovelhas se confundam quanto ao seu verdadeiro pastor. [...]

3. Ele dá vida às ovelhas. [...]

4. O Pastor morre pelas ovelhas. [...]

Na Palestina, a devoção dos pastores às suas ovelhas muitas vezes tem levado alguns deles a morrer na luta contra feras ou salteadores. O Senhor Jesus considera a raça humana necessitada como rebanho seu (Mt 9.36), fazendo pelas suas ovelhas o supremo sacrifício. [...]
PEARLMAN, Myer. João, o evangelho do Filho de Deus. pp.123-126

Boa ideia
Faça a seguinte atividade para introduzir a história de hoje. Solicite um voluntário para vir à frente participar da brincadeira e cubra-lhes os olhos com uma venda. Em seguida, peça a um aluno para chamá-lo: “Pastor, estou perdido (a).” O aluno poderá fazer isso umas três vezes, e o “pastor” terá que adivinhar de quem é esta voz. Você poderá trocar de aluno se assim desejar e se houver tempo. Ao término, diga aos alunos que a história de hoje é sobre o Bom Pastor, aquele que conhece a voz das suas ovelhas quando chamam por Ele.

Lição 12 - O nosso Salvador Jesus está vivo *** Conteúdo adicional para as aulas de Primários

O nosso Salvador Jesus está vivo
Texto Bíblico: Lucas 24.1-11; João 20.24-29
 
Desenvolvimento Espiritual
Essa é a ‘idade da razão’. As crianças começam a pensar por si mesmas. Desejam querem saber o ‘porquê’ e o ‘como’ das coisas, e também querem explorar as opções. É importante explicar as coisas para elas em preparação para o próximo estágio, quando começarão a tomar as próprias decisões. Se você não souber a resposta para perguntas que fizerem, pesquisem juntos. Ensine-lhes como encontrar respostas e mostre que você sempre pode aprender e crescer. Não diga apenas: ‘Não sei’, ou: ‘Porque sim.’. Nesse estágio, as crianças precisam de fundamentos sólidos para sua fé. Essas crianças ser levadas a sério como seres pensantes. Esse é o momento perfeito para ensinar-lhes as razões fundamentais para que saibam que a Bíblia é a Palavra de Deus, o manual de vida fornecido pelo Criador, para que tenham certeza de que Jesus é Deus e de que você sabe que Deus cuida delas e se importa com elas, e assim por diante. Elas precisam saber que sua fé é racional (há boas razões por trás dela) e real (trabalha na vida delas.) Ensine-lhes isso agora para que, ao atingirem a pré-adolescência e a adolescência, façam suas escolhas de forma racional e por meio de experiências fundamentadas no que sabem ser verdadeiro. As crianças também precisam de razões relacionais para sua fé. Isto é, precisam vivenciar os resultados de confiar ativamente no Deus amoroso. Elas nem sempre conectam a resposta a uma oração com a oração específica que fizeram antes. Você tem um papel importante ao manter um registro dessas orações e ao mostrar a seus filhos que a fé que possuem é verdadeira e prática. Mostre-lhes as respostas, quando estas chegam, das orações que fazem para encontrar amigos ou ir bem em um teste. Mostre-lhes como as coisas se resolvem quando decidem contar a verdade ou não roubar, porque a maneira de Deus trabalhar é melhor. As crenças que têm sobre a vida estabelecem-se de modo firme quando têm evidências concretas do cuidado de Deus. elas adquirem o hábito de fazer as coisas da maneira de Deus e de pedir ajuda a Ele — porque sabem, por experiência própria, que isso funciona! Terão uma coleção cada vez maior de registros da fidelidade de Deus e da confiabilidade dos princípios Dele. A fé de seus filhos adquire um fundamento sólido quando você lhes mostra que acreditam em algo racional. A fé deles é verdadeira e prática quando vivenciam o amor de Deus.”
Texto extraído da obra: Ensine sobre Deus às crianças, Rio de Janeiro, CPAD.

Boa ideia!
Com o intuito de recapitular e fixar a mensagem, faça as seguintes perguntas aos alunos após contar-lhes a história de hoje:
1. O que os homens disseram para as mulheres que foram até o túmulo de Jesus?
2. O que as mulheres fizeram após receber a notícia de que Jesus estava vivo?
3. O que Tomé disse quando os discípulos lhe contaram que Jesus estava vivo?
4. Após ressuscitar, o corpo de Jesus podia fazer coisas que nossos corpos não conseguem. Você pode dar um exemplo que acontece na história de hoje?
5. Quem consegue contar a história de hoje?

Lição 12 - Jesus prova o seu amor por nós *** Conteúdo adicional para as aulas de Jardim da Infância

Jesus prova o seu amor por nós
Texto Bíblico: João 9.1-41

De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que Jesus morreu e ressuscitou por amor a nós.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “AMOR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Jesus ama você. Ele morreu e ressuscitou por amor a você.”

Para refletir
• “A crucificação era uma forma romana de execução. O condenado era forçado a carregar sua cruz pela rua principal até o lugar da execução, como uma advertência ao povo. Os tipos de cruzes e os métodos de crucificação variavam. Jesus foi pregado; algumas pessoas eram amarradas com cordas. A morte advinha por asfixia, porque o peso do corpo tornava a respiração difícil à medida que a vítima perdia suas forças. A morte por crucificação era terrivelmente lenta e dolorosa. Jesus sofreu por amor a nós. Ele tudo suportou, sem murmurar, por amor”;
Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, as “crianças do jardim de infância têm a noção do que é bom ou mau ainda associada às regras dos pais. Assim, se acha boa se consegue obedecer às regras parentais, mas por vezes já pergunta, quando faz algo mau, se ela é boa, ou se pode ser boa de novo. Pode precisar, nestes casos, que os pais ou professores digam ‘você é boa, mas fez algo ruim’, ou ‘você errou, foi má, mas eu continuo amando você e sei que você é boa”.
 
• Professor, não se esqueça de:
- Orar, meditar na Palavra de Deus e estudar a lição.
- Separar os visuais e os cânticos que serão utilizados.
- As atividades apresentadas na sua revista são apenas sugestões. Você conhece bem sua classe, por isso, poderá elaborar novas atividades. Porém, não se esqueça de preparar tudo com antecedência. Observe com atenção a lista de material.

• Atividade
Para reforçar o ensino da lição sugerimos que você se sente com as crianças em círculo no chão da classe. Diga que Jesus morreu e ressuscitou por amor a nós. Em seguida pergunte: “Que coisa especial podemos fazer para demonstrar nosso amor por Jesus? Ouça as resposta com atenção e depois pergunte novamente: “Podemos cantar um hino?” Cante com as crianças o refrão de um hino da Harpa Cristã que fale sobre o amor de Jesus.

Lição 12 - Cartas de Paulo *** Conteúdo adicional para as aulas de Maternal

Cartas de Paulo
Texto Bíblico: Atos 18.16-31

De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças se esforcem para levar outras a conhecerem a Deus e a sua Palavra.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “CARTA”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Paulo se esforçava para explicar a Palavra de Deus.” Você pode se esforçar para explicar aos seus coleguinhas sobre Jesus.

Para refletir
• “Enquanto Paulo ficou em regime de prisão domiciliar, fez mais do que falar aos judeus. Escreveu epístolas, comumente chamada de ‘cartas da prisão’, aos Efésios, aos Colossenses e aos Filipenses. Escreveu também em caráter pessoal, como a carta a Filemom. Lucas esteve com Paulo em Roma (2 Tm 4.11). Timóteo visitou frequentemente o apóstolo. Paulo testemunhou a toda a guarda romana e relacionou-se com os cristãos romanos”.
Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “a criança do maternal gosta de contar histórias que ouviu, por isso, sempre que sobrar um tempinho, dê à criança a oportunidade de recontar a história contada na classe, deixando-a manusear os visuais” (Marta Doreto).

Regras Práticas para os Professores
“O quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue se situar ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se num processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações e ações. Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras. É uma idade expansiva, em que a criança pode bater em amigos e nas suas manifestações emocionais, rir de forma estrondosa, ter acessos de fúria ou chorar copiosamente e exageradamente. Funciona, porém, como uma gangorra, pois em poucos momentos são perfeitamente encantadoras e divertidas, não obstante os excessos do seu comportamento. Essa é também a chamada idade dos porquês: sempre questiona o que ouve, investiga fatos e pergunta muito sobre as coisas do seu cotidiano”.
Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD

• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças façam um desenho para entregar um amigo (a) que ainda não conhece a Jesus. Coloque o desenho dentro de um envelope bem bonito. Enquanto as crianças desenham, converse com elas dizendo que mesmo estando na prisão, Paulo escrevia cartas para anunciar o Evangelho.

14 de mar. de 2010

\o/ Regras Práticas para os Professores \o/

Regras Práticas para os Professores II

Ao planejar a aprendizagem o professor deve:



1. Manter-se atualizado e em sintonia com as tendências didático-pedagógicas;

2. Estabelecer objetivos realistas e precisos;

3. Correlacionar conteúdos às necessidades e à realidade;

4. Organizar sequencialmente os conteúdos;

5. Propor ações coerentes aos objetivos e aos conteúdos;

6. Determinar recursos adequados às atividades propostas;

7. Definir estratégias de avaliação;

8. Registrar esquematicamente sua proposta educativa, abrindo espaço para ajustes.

Extraído do livro: Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã, CPAD

** Regras Práticas para os Professores **

Regras Práticas para os Professores

1. Prepare cada lição por meio de um novo estudo. O conhecimento adquirido o ano que passou necessariamente já se diluiu um pouco. Somente novos conceitos nos levam a realizar melhores esforços.

2. Busque em suas lições analogias com fatos e princípios mais conhecidos. Nestes, encontramos as ilustrações que tornarão a lição ainda mais nova.

3. Estude a lição até que tome a forma de uma linguagem familiar. O que resulta do pensamento claro é o discurso claro, o falar claramente.

4. Busque a ordem natural das distintas partes da lição. Em toda ciência há um passo natural que vai das noções mais simples aos fatos mais profundos; o mesmo ocorre a cada lição.

5. Busque a relação que existe entre a lição e a vida dos alunos. O valor prático da lição está fundamentado nessas relações.

6. Lembre-se de que o domínio completo de poucas coisas é melhor do que o conhecimento superficial de muitas.

Texto extraído do livro: As Sete Leis do Ensino, CPAD

Lição 11 - Características de um autêntico líder ઇઉ Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Jovens e Adultos

Características de um autêntico líder
Leitura Bíblica em Classe: 2 Co 10.12-16; 11.2,3,5,6

Introdução
I. Os Desafios do apostolado paulino (10.9-18)
II. As marcas de um verdadeiro líder
III. Paulo, um líder segundo a vontade de Deus
Conclusão

Tema do Subsídio: Exemplos de caráter nas esferas pessoal e ministerial de um líder cristão

Exemplo é aquilo que deve ser imitado ou copiado. É uma ação visível que estabelece paradigmas. Em relação à obra de Deus, há paradigmas que precisam ser estabelecidos a partir de exemplos que falam por si mesmo. Na lição deste domingo, enfatize os exemplos que se esperam de líderes nas seguintes esferas: Pessoal e Ministerial.

Exemplo pessoal
Hoje o tema caráter tem sido enfatizado de maneira negativa. A mídia divulga centenas de péssimos exemplos, criando a falsa sensação de que não existe mais caráter ilibado. No senso comum, o caráter expressa a integridade pessoal, a firmeza de atitudes, as qualidades, o modo de ser e outros adjetivos. Entretanto, esse mesmo senso comum preocupa-se com a sensação da ausência de caráter dos líderes políticos, empresariais, profissionais e religiosos. A falha no caráter de desses líderes, divulgados abertamente pela mídia, tem sido motivo de grande ceticismo sobre todos os que exercem o papel de liderança. O apóstolo Paulo sabia que suas ações poderiam influenciar tanto no aspecto positivo quanto no aspecto negativo. O apóstolo dos gentios tinha a ciência que qualquer falha de caráter poria em cheque o seu apostolado. Uma das tentações no exercício da liderança é a Soberba. Contra ela Paulo afirma que “estão sem entendimento” (v. 12) os que louvam a si mesmo, medem a si mesmo e se comparam a si mesmo. O exemplo paulino denota que o conhecimento e a eloquência longe da obediência de Cristo (2 Co 10.5) corrompe o caráter , este uma vez corrompido, nunca mais será recuperado. Na perspectiva cristã o bom caráter chega a ser mais importante que bens materiais (Pv 22.1 ) e a ordenança de Cristo é que onde estivermos, sejamos autênticos servos de Deus para gozarmos de suas bênçãos (Mt 25.23). O exemplo pessoal de quem está exercendo a liderança, manifestará a sua integridade ou denunciará a sua corruptibilidade.

Reflexão:
“O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida”
(Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro, CPAD, p. 115.)

EXEMPLO MINISTERIAL
Os termos Ministro ou Ministério empregados no contexto original do AT e NT, deixam patentes que estes envolvem mais funções de serviços, que privilégios. No AT a palavra mais comum para Ministro é mesharet, a expressão pode indicar aquele que assiste uma pessoa de alta posição. Os exemplos de relação ministerial no serviço do AT podem ser encontrados em: Josué e Moisés (Êx 24.13), Elias e Eliseu (1Rs 19.21), os oficiais reais (1Rs 10.5; 2Cr 22.8), os anjos de Deus (Sl 104.4) e a ministração dos sacerdotes no Templo (Dt 10.8; Ed 8.17; Is 61.6;). No NT há três palavras referentes aos termos analisados, Leitourgos, se refere ao emprego público, ou seja, o cidadão que presta serviço para o Estado; Hyperetes, é um termo grego composto que significa trabalhador de navio de transportação de escravo; E diakonos, é usado para aqueles que servem as mesas. É o termo diakonos que aparece no NT na ênfase de submissão do serviço cristão (Mt 20.26; Mc 10.43). Os apóstolos são chamados de Ministros de Deus (2Co 6.4), de Cristo (Cl 1.7) do Evangelho (Ef 3.6,7) e da Igreja (Cl 1. 24,25). É neste contexto que o apóstolo Paulo dá o seu exemplo ministerial. O apóstolo que fundou várias igrejas, discipulou pessoas, formou líderes e era respeitado pelos demais apóstolos da igreja de Jerusalém. Esse exemplo denota que o verdadeiro líder ministerial é o que serve a igreja, que respeita os seus liderados e que entende a sua missão como um verdadeiro despenseiro de Cristo. O amor, o zelo e o cuidado são características que denota o verdadeiro líder cristão. Definitivamente o exemplo paulino de ministério afirma que o verdadeiro líder não tem privilégios, mas tem privilegiados.

Prezado professor, procure enfatizar a importância de todo o corpo de Cristo (líderes e liderados) cultivar uma vida piedosa com frutos manifestos no seu caráter, onde sua pessoalidade seja integralmente exposta em seu ministério. Ensine que somos chamados por Deus para sermos exemplo de vida pessoal e ministerial.