A AUTENTICIDADE DA PROFECIA
INTRODUÇÃO
A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.
A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.
I – SÃO AUTÊNTICAS AS PROFECIAS BÍBLICAS?
Segundo o critério bíblico, a autenticidade de uma profecia é verificada por sua capacidade ou não de cumprimento (Dt 18:20-22). Logo, o grande diferencial da profecia sempre será sua fonte. Se a fonte é divina, seu cumprimento está assegurado (1 Sm 3:19; Jr 1:10); se for satânica ou humana, estará revestida de falibilidade. Embora a maioria das profecias das Escrituras sejam preditivas, sua função primordial é fazer conhecida a vontade de Deus aos homens. A profecia refere-se a três coisas: 1) Predizer eventos futuros (Ap 1:3; 22:7,10 e Jo 11:51); 2) Revelar fatos ocultos (Lc 1:67-79; At 13:6-12) e 3) Ministrar
instrução, consolo e exortação (Amós; At 15:32; 1 Co 14:3,4,31).
Segundo o critério bíblico, a autenticidade de uma profecia é verificada por sua capacidade ou não de cumprimento (Dt 18:20-22). Logo, o grande diferencial da profecia sempre será sua fonte. Se a fonte é divina, seu cumprimento está assegurado (1 Sm 3:19; Jr 1:10); se for satânica ou humana, estará revestida de falibilidade. Embora a maioria das profecias das Escrituras sejam preditivas, sua função primordial é fazer conhecida a vontade de Deus aos homens. A profecia refere-se a três coisas: 1) Predizer eventos futuros (Ap 1:3; 22:7,10 e Jo 11:51); 2) Revelar fatos ocultos (Lc 1:67-79; At 13:6-12) e 3) Ministrar
instrução, consolo e exortação (Amós; At 15:32; 1 Co 14:3,4,31).
II – AS PREDIÇÕES PROFÉTICAS BÍBLICAS DIZEM RESPEITO APENAS A ISRAEL?
A Bíblia descreve o destino de muitas nações, além de Israel. Dentre as quais podemos citar:
A Bíblia descreve o destino de muitas nações, além de Israel. Dentre as quais podemos citar:
2.1 Babilônia - “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.” (Is 13:19,20). O império de Nabucodonosor foi o mais poderoso do Oriente Médio durante o período áureo da profecia bíblica. Babilônia é hoje, como descreve a profecia, completa ruína e desolação e o árabe não arma a sua tenda e nem pastores fazem deitar o seu rebanho.
2.2 Cidades Fenícias de Tiro e Sidom – Tiro (Ez 26:2-5,14) era uma importante cidade-estado da costa fenícia, situada a 40 km ao norte da Galiléia e 40 Km ao sul de Sidom, outra cidade- estado. O profeta Ezequiel profetizou anunciando sua ruína para sempre. Atualmente Tiro é o que o profeta de antemão falou. Já para Sidom ( Ez 28:21-23), o profeta não disse que a cidade seria destruída e desabitada para nunca mais ser reedificada, por isso, ela existe ainda hoje, no atual Líbano.
2.3 Israel – Deus fez um pacto com Israel (Ex 19:6-9) e estabeleceu uma relação com um tríplice propósito: 1) Mostrar ao mundo seu poder e sua glória, e que somente Ele é Deus (Rm 9:17); 2) Israel foi receptáculo dos oráculos divinos, pois, o Senhor deu a Bíblia às nações por meio dos Israelitas (Rm 3:1,2); e, finalmente, 3) para dar ao mundo o Salvador (Gn 12:3).
Uma vez rompida a aliança, o povo estaria vulnerável diante das nações a sua diáspora (Lv 26:33), como também advertências similares (Dt 28:25,36,37). Os profetas que vieram depois alertaram o povo sobre tal perigo (Jr. 16:13) e pelo Senhor Jesus Cristo que anunciou a segunda diáspora (Lc 21:24). A destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., pelo general Tito, assinala o início do cumprimento da profecia. Jerusalém seria uma pedra de tropeço para às nações (Zc 12:3), mas no devido tempo seria restaurada (Ez 11:17; 36:24; 37:21; Am 9:14,15) e renasceria como uma nação em um dia (Is. 43: 5,6; 66:8). Os judeus continuarão a voltar à Jerusalém mas em incredulidade (Ez 37:8-10). Após o arrebatamento da Igreja, Israel fará uma aliança com o anticristo (Dn 9:9-27); Na metade da semana, o anticristo fará cessar a aliança e os judeus não adoração a imagem do anticristo (Ap. 13:11-15); Israel será perseguido pelo rei do norte e seus aliados (Ez 38 e 39) e no final da grande tribulação, haverá a batalha do Armagedom e Israel será salvo pelo Messias (Zc 14:3-11; Ap. 1:7;16:16-21) e o governo do Messias será a partir de Jerusalém (Is 2:2-5; 11:1-4).
Uma vez rompida a aliança, o povo estaria vulnerável diante das nações a sua diáspora (Lv 26:33), como também advertências similares (Dt 28:25,36,37). Os profetas que vieram depois alertaram o povo sobre tal perigo (Jr. 16:13) e pelo Senhor Jesus Cristo que anunciou a segunda diáspora (Lc 21:24). A destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., pelo general Tito, assinala o início do cumprimento da profecia. Jerusalém seria uma pedra de tropeço para às nações (Zc 12:3), mas no devido tempo seria restaurada (Ez 11:17; 36:24; 37:21; Am 9:14,15) e renasceria como uma nação em um dia (Is. 43: 5,6; 66:8). Os judeus continuarão a voltar à Jerusalém mas em incredulidade (Ez 37:8-10). Após o arrebatamento da Igreja, Israel fará uma aliança com o anticristo (Dn 9:9-27); Na metade da semana, o anticristo fará cessar a aliança e os judeus não adoração a imagem do anticristo (Ap. 13:11-15); Israel será perseguido pelo rei do norte e seus aliados (Ez 38 e 39) e no final da grande tribulação, haverá a batalha do Armagedom e Israel será salvo pelo Messias (Zc 14:3-11; Ap. 1:7;16:16-21) e o governo do Messias será a partir de Jerusalém (Is 2:2-5; 11:1-4).
III – AS PROFECIAS MESSIÂNICAS DO A.T. SE CUMPRIRAM EM JESUS CRISTO?
Sim, Por todo o Novo Testamento os apóstolos se basearam em duas áreas da vida de Jesus de Nazaré para provar o Seu caráter messiânico. Uma foi a ressurreição, a outra consiste nas prefecias messiânicas cumpridas. O Antigo Testamento, escrito durante um período de mais de mil anos, contém centenas de referências ao Messias que viria. Todas essas referências cumpriram-se em Jesus Cristo e fornecem uma sólida confirmação das Suas credenciais como o Messias.
Sim, Por todo o Novo Testamento os apóstolos se basearam em duas áreas da vida de Jesus de Nazaré para provar o Seu caráter messiânico. Uma foi a ressurreição, a outra consiste nas prefecias messiânicas cumpridas. O Antigo Testamento, escrito durante um período de mais de mil anos, contém centenas de referências ao Messias que viria. Todas essas referências cumpriram-se em Jesus Cristo e fornecem uma sólida confirmação das Suas credenciais como o Messias.
3.1 Sua Primeira Vinda
- O Fato (Gn 3:15; Dt 18:15; Sl 89:20; Is 9:6; 28:16;32:1; 35:4; 42:6; 49:1; 55:4);
- A época (Gn 49:10; Nm 24:17; Dn 9:24; Ml 3:1);
- Sua Divindade. (Sl 2:7, 11; 45:6, 7, 11; 72:8; 102:24-27; 89:26, 27; 110:1; Is 9:6; 25:9; 40:10);
- Sua Ascendência Humana. (Gn 12:3; 28:14;49:10; 2 Sm 7:14; Sl 18:4-6, 50; 22:22,23);
- Seu Precursor (Is 40:3; Ml 3:1; 4:5).
3.2 A Natividade e os Primeiros Anos
- O Fato (Gn 3:15; Is 7:14; Jr 31:22);
- O Lugar (Nm 24:17,19; Mq 5:2);
- A Adoração pelos Magos (Sl 72:10,15; Is 60:3,6);
- A Descida ao Egito (Os 11:1);
- O Massacre dos Inocentes (Jr 31:15).
3.3 Sua Missão e Função
- Missão (Gn 12:3; 49:10; Nm 24:19; Dt 18:18,19; Sl 21:1; Is 59:20);
- Sacerdote Semelhante a Melquisedeque (Sl 110:4);
- Profeta Semelhante a Moisés. (Dt 18:15);
- Milagres (Is 35:5,6; 42:7; 53:4);
- Bênçãos Espirituais (Sl 45:7; Is 11:2; 42:1; 53:9; 61:1);
- Pregação (Sl 2:7; 78:2; Is 2:3; 61:1; Mq 4:2).
- Purificação do Templo (Sl 69:9).
3.4 Sua Paixão, Ressurreição e Ascenção
- Rejeição pelos Judeus e Gentios (Sl 2:1; 22:12; 41:5; 56:5; 69:8; 118:22, 23; Is 6:9,10; 8:14; 29:13; 53:1; 65:2);
- Perseguição (Sl 22:6; 35:7, 12; 56:5; 71:10; 109:2; Is 49:7; 53:3);
- Entrada Triunfal em Jerusalém (Sl 8:2; 118:25,26; Zc 9:9);
- Traição pelo Próprio Amigo (Sl 41:9; 55:13; Zc 13:6);
- Traição por Trinta Moedas de Prata (Zc 11:12);
- Morte do Traidor (Sl 55:15, 23; 109:17);
- Compra do Campo do Oleiro (Zc 11:13);
- Abandonado pelos Discípulos (Zc 13:7)
- Falsas Acusações (Sl 27:12; 35:11; 109:2; 2:1,2);
- Silêncio quando Acusado (Sl 38:13; Is 53:7);
- Zombariam dEle (Sl 22:7, 8, 16; 109:25);
- Insultos, murros, cuspidas, espancamento, etc. (Sl 35:15, 21; Is 50:6);
- Paciência em meio ao Sofrimento (Is 53:7-9);
- Crucificação (Sl 22:14,17);
- Oferecimento de Fel e Vinagre (Sl 69:21);
- Oração pelos Inimigos (Sl 109:4);
- Gritos na Cruz (Sl 22:1; 31:5);
- Morte no Vigor da Vida (Sl 89:45; 102:24);
- Morte com os Malfeitores (Is 53:9,12);
- Morte Confirmada por Fenômenos na Natureza (Am 5:20; Zc 14:4,6);
- Ossos intactos (Sl 34:20);
- Traspassado (Sl 22:16; Zc 12:10; 13:6)
- Morte Voluntária (Sl 40:6-8);
- Sofrimento Vicário (Is 53:4-6, 12; Dn 9:26);
- Sepultamento com o Rico (Is 53:9);
- Ressurreição (Sl 16:8-10; 30:3;41:10; 118:17; Os 6:2);
- Ascenção (Sl 16:11;24:7; 68:18; 110:1; 118:19).
3.5 Sua Segunda Vinda
- Profecias (Sl 50:3-6; Is 9:6, 7; 66:18; Dn 7:13, 14; Zc 12:10; 14:4-8);
- Domínio Universal e Eterno (1 Cr 17:11-14; Sl 72:8; Is 9:7; Dn 7:14; Sl 2:6-8; 8:6; 110:1-3; 45:6, 7).
CONCLUSÃO
Concluímos que a autenticidade das profecias bíblicas se dá pelo seu cumprimento exato de suas predições, não só com relação ao Messias, mas também, a Israel e a diversas nações. Portanto, não se trata de uma manipulação ou forjamento de informações, mas da revelação de um Deus que fala e cumpre com o que promete.
Concluímos que a autenticidade das profecias bíblicas se dá pelo seu cumprimento exato de suas predições, não só com relação ao Messias, mas também, a Israel e a diversas nações. Portanto, não se trata de uma manipulação ou forjamento de informações, mas da revelação de um Deus que fala e cumpre com o que promete.
Ouça o Programa “Escola BÍBLICA no Ar” todos os sábados, às 22:00h, pela Rádio Boas Novas AM 580
Fonte: Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
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