1 de ago. de 2010

A Autenticidade da Profecia - Conteúdo Adicional da Lição 05 (Lições Bíblicas Jovens e Adultos)

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA


INTRODUÇÃO
A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.
 
I – SÃO AUTÊNTICAS AS PROFECIAS BÍBLICAS?
Segundo o critério bíblico, a autenticidade de uma profecia é verificada por sua capacidade ou não de cumprimento (Dt 18:20-22). Logo, o grande diferencial da profecia sempre será sua fonte. Se a fonte é divina, seu cumprimento está assegurado (1 Sm 3:19; Jr 1:10); se for satânica ou humana, estará revestida de falibilidade. Embora a maioria das profecias das Escrituras sejam preditivas, sua função primordial é fazer conhecida a vontade de Deus aos homens. A profecia refere-se a três coisas: 1) Predizer eventos futuros (Ap 1:3; 22:7,10 e Jo 11:51); 2) Revelar fatos ocultos (Lc 1:67-79; At 13:6-12) e 3) Ministrar
instrução, consolo e exortação (Amós; At 15:32; 1 Co 14:3,4,31).

II – AS PREDIÇÕES PROFÉTICAS BÍBLICAS DIZEM RESPEITO APENAS A ISRAEL?
A Bíblia descreve o destino de muitas nações, além de Israel. Dentre as quais podemos citar:
2.1 Babilônia - “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.” (Is 13:19,20). O império de Nabucodonosor foi o mais poderoso do Oriente Médio durante o período áureo da profecia bíblica. Babilônia é hoje, como descreve a profecia, completa ruína e desolação e o árabe não arma a sua tenda e nem pastores fazem deitar o seu rebanho.
2.2 Cidades Fenícias de Tiro e Sidom – Tiro (Ez 26:2-5,14) era uma importante cidade-estado da costa fenícia, situada a 40 km ao norte da Galiléia e 40 Km ao sul de Sidom, outra cidade- estado. O profeta Ezequiel profetizou anunciando sua ruína para sempre. Atualmente Tiro é o que o profeta de antemão falou. Já para Sidom ( Ez 28:21-23), o profeta não disse que a cidade seria destruída e desabitada para nunca mais ser reedificada, por isso, ela existe ainda hoje, no atual Líbano.
2.3 Israel – Deus fez um pacto com Israel (Ex 19:6-9) e estabeleceu uma relação com um tríplice propósito: 1) Mostrar ao mundo seu poder e sua glória, e que somente Ele é Deus (Rm 9:17); 2) Israel foi receptáculo dos oráculos divinos, pois, o Senhor deu a Bíblia às nações por meio dos Israelitas (Rm 3:1,2); e, finalmente, 3) para dar ao mundo o Salvador (Gn 12:3).
Uma vez rompida a aliança, o povo estaria vulnerável diante das nações a sua diáspora (Lv 26:33), como também advertências similares (Dt 28:25,36,37). Os profetas que vieram depois alertaram o povo sobre tal perigo (Jr. 16:13) e pelo Senhor Jesus Cristo que anunciou a segunda diáspora (Lc 21:24). A destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., pelo general Tito, assinala o início do cumprimento da profecia. Jerusalém seria uma pedra de tropeço para às nações (Zc 12:3), mas no devido tempo seria restaurada (Ez 11:17; 36:24; 37:21; Am 9:14,15) e renasceria como uma nação em um dia (Is. 43: 5,6; 66:8). Os judeus continuarão a voltar à Jerusalém mas em incredulidade (Ez 37:8-10). Após o arrebatamento da Igreja, Israel fará uma aliança com o anticristo (Dn 9:9-27); Na metade da semana, o anticristo fará cessar a aliança e os judeus não adoração a imagem do anticristo (Ap. 13:11-15); Israel será perseguido pelo rei do norte e seus aliados (Ez 38 e 39) e no final da grande tribulação, haverá a batalha do Armagedom e Israel será salvo pelo Messias (Zc 14:3-11; Ap. 1:7;16:16-21) e o governo do Messias será a partir de Jerusalém (Is 2:2-5; 11:1-4).

III – AS PROFECIAS MESSIÂNICAS DO A.T. SE CUMPRIRAM EM JESUS CRISTO?
Sim, Por todo o Novo Testamento os apóstolos se basearam em duas áreas da vida de Jesus de Nazaré para provar o Seu caráter messiânico. Uma foi a ressurreição, a outra consiste nas prefecias messiânicas cumpridas. O Antigo Testamento, escrito durante um período de mais de mil anos, contém centenas de referências ao Messias que viria. Todas essas referências cumpriram-se em Jesus Cristo e fornecem uma sólida confirmação das Suas credenciais como o Messias.
3.1 Sua Primeira Vinda
  • O Fato (Gn 3:15; Dt 18:15; Sl 89:20; Is 9:6; 28:16;32:1; 35:4; 42:6; 49:1; 55:4);
  • A época (Gn 49:10; Nm 24:17; Dn 9:24; Ml 3:1);
  • Sua Divindade. (Sl 2:7, 11; 45:6, 7, 11; 72:8; 102:24-27; 89:26, 27; 110:1; Is 9:6; 25:9; 40:10);
  • Sua Ascendência Humana. (Gn 12:3; 28:14;49:10; 2 Sm 7:14; Sl 18:4-6, 50; 22:22,23);
  • Seu Precursor (Is 40:3; Ml 3:1; 4:5).
3.2 A Natividade e os Primeiros Anos
  • O Fato (Gn 3:15; Is 7:14; Jr 31:22);
  • O Lugar (Nm 24:17,19; Mq 5:2);
  • A Adoração pelos Magos (Sl 72:10,15; Is 60:3,6);
  • A Descida ao Egito (Os 11:1);
  • O Massacre dos Inocentes (Jr 31:15).
3.3 Sua Missão e Função
  • Missão (Gn 12:3; 49:10; Nm 24:19; Dt 18:18,19; Sl 21:1; Is 59:20);
  • Sacerdote Semelhante a Melquisedeque (Sl 110:4);
  • Profeta Semelhante a Moisés. (Dt 18:15);
  • Milagres (Is 35:5,6; 42:7; 53:4);
  • Bênçãos Espirituais (Sl 45:7; Is 11:2; 42:1; 53:9; 61:1);
  • Pregação (Sl 2:7; 78:2; Is 2:3; 61:1; Mq 4:2).
  • Purificação do Templo (Sl 69:9).
3.4 Sua Paixão, Ressurreição e Ascenção
  • Rejeição pelos Judeus e Gentios (Sl 2:1; 22:12; 41:5; 56:5; 69:8; 118:22, 23; Is 6:9,10; 8:14; 29:13; 53:1; 65:2);
  • Perseguição (Sl 22:6; 35:7, 12; 56:5; 71:10; 109:2; Is 49:7; 53:3);
  • Entrada Triunfal em Jerusalém (Sl 8:2; 118:25,26; Zc 9:9);
  • Traição pelo Próprio Amigo (Sl 41:9; 55:13; Zc 13:6);
  • Traição por Trinta Moedas de Prata (Zc 11:12);
  • Morte do Traidor (Sl 55:15, 23; 109:17);
  • Compra do Campo do Oleiro (Zc 11:13);
  • Abandonado pelos Discípulos (Zc 13:7)
  • Falsas Acusações (Sl 27:12; 35:11; 109:2; 2:1,2);
  • Silêncio quando Acusado (Sl 38:13; Is 53:7);
  • Zombariam dEle (Sl 22:7, 8, 16; 109:25);
  • Insultos, murros, cuspidas, espancamento, etc. (Sl 35:15, 21; Is 50:6);
  • Paciência em meio ao Sofrimento (Is 53:7-9);
  • Crucificação (Sl 22:14,17);
  • Oferecimento de Fel e Vinagre (Sl 69:21);
  • Oração pelos Inimigos (Sl 109:4);
  • Gritos na Cruz (Sl 22:1; 31:5);
  • Morte no Vigor da Vida (Sl 89:45; 102:24);
  • Morte com os Malfeitores (Is 53:9,12);
  • Morte Confirmada por Fenômenos na Natureza (Am 5:20; Zc 14:4,6);
  • Ossos intactos (Sl 34:20);
  • Traspassado (Sl 22:16; Zc 12:10; 13:6)
  • Morte Voluntária (Sl 40:6-8);
  • Sofrimento Vicário (Is 53:4-6, 12; Dn 9:26);
  • Sepultamento com o Rico (Is 53:9);
  • Ressurreição (Sl 16:8-10; 30:3;41:10; 118:17; Os 6:2);
  • Ascenção (Sl 16:11;24:7; 68:18; 110:1; 118:19).
3.5 Sua Segunda Vinda
  • Profecias (Sl 50:3-6; Is 9:6, 7; 66:18; Dn 7:13, 14; Zc 12:10; 14:4-8);
  • Domínio Universal e Eterno (1 Cr 17:11-14; Sl 72:8; Is 9:7; Dn 7:14; Sl 2:6-8; 8:6; 110:1-3; 45:6, 7).
CONCLUSÃO
Concluímos que a autenticidade das profecias bíblicas se dá pelo seu cumprimento exato de suas predições, não só com relação ao Messias, mas também, a Israel e a diversas nações. Portanto, não se trata de uma manipulação ou forjamento de informações, mas da revelação de um Deus que fala e cumpre com o que promete.

Ouça o Programa “Escola BÍBLICA no Ar” todos os sábados, às 22:00h, pela Rádio Boas Novas AM 580
Fonte: Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves

Lição 05 - A Autenticidade da Profecia - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Jovens e Adultos

A Autenticidade da Profecia
Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. O desprezo do Senhor 
II. A paixão e a morte de nosso Senhor Jesus Cristo
III. Lições Doutrinárias do sacrifício de Cristo

Prezado professor, a revista Lições Bíblicas de Mestre, lição 5, na página 37, desse trimestre, trás um diagrama que o auxiliará para o uso deste subsídio. Para o fim de introduzir a lição, você poderá apresentar o diagrama que reproduz a história mundial através do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia.

A autenticidade das profecias veterotestamentárias é inquestionável, principalmente, quando analisada de acordo com os acontecimentos dos históricos mundiais. A autoridade e a capacitação divinas confirmam a exatidão das profecias expressas sobre dois assuntos completamente desconhecidos pelos profetas em sua época: a transição dos impérios e o reinado de Cristo. Quem poderia desvendar a história mundial que culminaria na implantação do grande reino literal, o milênio? A história contada a partir do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia, e interpretada divinamente pelo profeta Daniel, remonta um evento profético nunca visto antes: Deus de antemão revela seu plano para o mundo em detalhes. 

O Sonho Profético do rei Nabucodonosor
O rei Nabucodonosor sonhou com uma estátua de ouro, prata, bronze e ferro/barro sendo atingida por uma pedra. Seus membros representavam os quatro grandes impérios mundiais e seus poderes futuros no mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia, o peito e os braços de prata representavam os Medos e os Persas, os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés de barro/ferro simbolizavam o Império Romano. A pedra representa o Messias de Israel que feri os pés de barro/ferro da estátua esmiuçando-a completamente. Deus estabelece seu futuro reino que jamais terá fim. Esse reino se refere ao futuro reino messiânico de Cristo Jesus (Dn 2.44; Is 60.12; Zc 14.16-19). O desdobramento dessa profecia deixa clara a absoluta soberania de Deus sobre os assuntos da humanidade. Independentemente das condições políticas, econômicas, sociais e religiosas; Deus conhece o passado, estabelece o presente e revela o futuro. Por isso na condução da história da humanidade, os impérios se formaram sempre a partir da ação de Deus como justiça em sua Terra.

Resumo Histórico dos Impérios
O império babilônico foi anunciado por Deus quando chegara a Israel para dominá-lo (605 – 539 a.C.). Babilônia teve sua grande ascensão, mas de imediato começou a desintegrar-se cedendo lugar, no cenário mundial, ao reino medo-persa (539 a.C.). O rei medo-persa, Ciro, foi chamado por Deus de servo “o pastor que cumprirá tudo o que me apraz” (Is 44.28). Ainda que inferior ao reino babilônico, o império dos medos foi por muito tempo majoritário no cenário mundial. Porém, como os babilônicos, foi posteriormente dominado e preterido pelo Império Grego fundado por Alexandre Magno (330 a.C.). O jovem imperador foi conquistando terras e desbravando territórios até que repentinamente a morte o subjugou. Com a morte de Alexandre o império grego foi dividido dando lugar ao longo domínio do famoso Império Romano (67 a.C). Roma dominou o mundo numa amplitude que nenhum outro império dantes fizera. Mas após sua divisão (impérios ocidental e oriental) depois do reino de Teodósio (395 d.C.), o império romano finalmente sofreu a queda (império ocidental - 476). Esse pequeno resumo histórico mostra a precisão cirúrgica da profecia que o sonho interpretado pelo profeta Daniel descreveu a respeito dos rumos do mundo. Apesar de esses impérios terem caídos, suas influências são experimentadas até hoje. A astrologia babilônica, a ética medo-persa, a arte e filosofia grega e a ideia de que se pode conquistar a paz através do poderio militar[1], remontam os intensos desejos que a humanidade tem em usufruir da verdadeira paz. Porém, a filosofia de vida e os valores desse mundo darão lugar, ao estabelecimento integral do reino de Cristo Jesus. Ele encherá a terra inteira e estenderá o seu governo aos novos céus e a nova terra (Ap. 21.1). Diferentemente dos reinos anteriores, o de Cristo não será transitório, imperfeito e inacabado; mas a eternidade, a perfeição e estabelecimento final serão a ratificação do plano salvífico orquestrado por Deus antes da fundação do mundo (Hb 9.26).

Professor, sua tarefa neste domingo é autenticar a veracidade da profecia bíblica para o seu aluno afirmando que Deus é Soberano e Senhor da história humana. Ele intervém soberanamente segundo o conselho de sua vontade. Se Ele cumpriu o que predisse a mais de dois mil anos atrás, devemos aguardar com fé revigorada o cumprimento completo do estabelecimento do seu reino na Terra. Mostre ao seu aluno que a melhor forma de fazer isso é vivendo as características, a ética e as premissas do reino de Deus como se tivéssemos nele (Mt 5, 6 e 7). 

Boa aula!

Referência Bibliográfica 
SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2010.
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.


[1]  Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1248.

Lição 05 - Os Dons do Espírito Santo - Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Os Dons do Espírito Santo
Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.4-11

DEFINIÇÕES GERAIS
Em seu sentido geral o termo “dom” tem mais de um emprego. Há os dons naturais, também vindos de Deus na criação, na natureza: a água, a luz, o ar, o fogo, a vida, a saúde, a flora, a fauna, os alimentos, etc. Há também os dons humanos, por Deus concedidos na esfera do ser humano: os talentos, os dotes, as aptidões, as prendas, as virtudes, as qualidades, as vocações inatas, etc.
O dom espiritual é uma dotação ou concessão especial e sobrenatural pelo Espírito Santo, de capacidade divina sobre o crente, para serviço especial na execução dos propósitos divinos para e através da Igreja. “São como que faculdades da Pessoa divina operando no ser humano” (Horton). Dons espirituais como aqui estudados não são simplesmente dons humanos aprimorados e abençoados por Deus. As principais passagens sobre os dons espirituais são sete: 1 Co 12.1-11, 28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas referências, há muitos outros textos isolados através da Bíblia sobre o assunto. 

TERMOS DESIGNADORES

Dons espirituais.
Ou pneumatika (1 Co 12.1). Os críticos e opositores dos dons alegam que, no original, aqui, não consta a palavra “dom”. Não consta neste versículo, mas consta a seguir, em 1 Coríntios 12 e nos capítulos seguintes. O referido termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo através dos dons (cf. 1 Co 12.7; 14.1).
Dons da graça.
Ou charismata (1 Co 12.4; Rm 12.6). Falam da graça subsequente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação. 
Ministério.
Ou diakonai (1 Co 12.5). Isso fala de serviço, trabalho e ministério prático. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.12-27).
Operações.
Ou energemata (1 Co 12.6). Isto é, os dons são operações diretas do poder de Deus para realização de seus propósitos e para abençoar o povo (cf. vv. 9,10).
Manifestação.
Ou phanerosis (1 Co 12.7). Os dons são sobrenaturais da parte de Deus; mas, conforme o sentido do termo original, aqui, eles operam igualmente na esfera do natural, do tangível, do sensível, do visível.   

Texto Extraído da obra: Verdades Pentecostais: Como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje. CPAD, pp. 68,9

Lição 05 - Viver é fácil, difícil é conviver - Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Viver é fácil, difícil é conviver
Texto bíblico: Gn 37.1-36; 2 Rs 5.1-19

A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visa o bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o Pai e determina o curso do sucesso na família. A relação familiar é tão importante para Deus, que o apóstolo Paulo afirmou que negligenciar as responsabilidades familiares é o mesmo que negar a fé. Professor pergunte aos alunos acerca do que eles têm feito do para manter a afetividade e harmonia em seu lar? Texto extraído da Revista de Mestre Pré-adolescentes 7,CPAD,p.16

Lição 05 - Vivendo em segurança - Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

  Vivendo em segurança
Texto Bíblico: 1 Reis 3.5,7,9-13

“Um piloto de avião bastante experiente achou-se de repente em meio a uma terrível tempestade. Quando as nuvens se fecharam e visibilidade foi reduzida a menos de seis metros, ele rapidamente perdeu o senso de direção. Sem saber se ia para a esquerda ou para a direita, para cima, ou para baixo, o piloto decidiu confiar por completo em seus instrumentos de voo. Às vezes, seus instintos lhe diziam que estava indo na direção errada, mas ele ignorou tais sensações e continuou a confiar em seus instrumentos. Quando chegou a exatamente trinta metros do chão, ele saiu das nuvens e posou com o avião com sucesso. Quando as nuvens das tempestades se formam em sua vida, você pode perder a perspectiva e não saber que direção tomar. Surgem situações que nunca enfrentou antes, com as quais você não possui nenhuma experiência, e por isso não sabe lidar com elas. Durante estes momentos, você pode ser tentado a confiar em seus próprios instintos e “dar asas a si mesmo”. No entanto, se fizer isto, você estará fazendo um voo cego. Da mesma forma que o piloto confiou em seus instrumentos para guiá-lo através da tempestade, você precisa confiar no Senhor para ajudá-lo a atravessar os tempos de incerteza em sua vida. Somente Deus sabe exatamente onde você está, aonde precisa ir, e que rota precisa tomar. No entanto, Ele não pode guiá-lo se você obstinadamente insistir em seguir o seu sistema de direção. Você tem deixar os controles, e confiar completamente nEle. Quando você confiar em Deus, Ele o guiará pela tempestade, trazendo-o são e salvo, e o abençoará com a sua graça em todo o processo. Ele edificará a sua fé e o fortalecerá, para você saber lidar com a próxima  tempestade que está bem além do horizonte”. Texto extraído do livro: Graça Diária, p.251, CPAD

Lição 05 - O Espírito Santo é Consolador - Conteúdo adicional para as aulas de Juniores

O Espírito Santo é Consolador
Texto Bíblico: João 14.15-26; 16.5-15

“Há a controvérsia a respeito da palavra Consolador, que também é traduzida por Advogado, quando se aplica a Cristo glorificado (1 João 2.1). A palavra grega em epígrafe, parakletos, é derivada de para, “para o lado de”, e Kaleio, “chamar ou convocar”. É passiva na sua forma e seu antigo significado (antes do Novo Testamento) era “alguém chamado para ajudar, socorrer, ou aconselhar alguém”. No passado, a maioria dos teólogos católicos entendia que esta palavra significava um advogado ou consultor jurídico da defesa (que oferece mais aconselhamento do que defesa no fórum). Alguns ainda hoje insistem que o sentido de advogado de defesa é o único apropriado, especialmente em João 15.26 e 1 João 2.1. Na realidade, um paracleto no seu significado original não era um advogado, nem qualquer outro tipo de profissional, mas, sim, um amigo que comparecia em favor de alguém ou que agia como mediador, intercessor, conselheiro ou ajudador. Esse fato foi reconhecido pelos pais da Igreja Primitiva, os quais perceberam que o uso dessa palavra requeria um significado ativo como Ajudador ou Consolador. Uma ilustração bíblica acha-se em Atos 9.31, onde lemos que “as igrejas... era edificadas, e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”. O contexto demonstra que o Espírito Santo realizou essa multiplicação mediante a unção da Palavra e do ato de vivificar, fortalecer, santificar, encorajar e dar ousadia aos crentes. No Consolador vemos, portanto, a combinação das idéias de um Ensinador e Ajudador que transmite a verdade de Cristo e que outorga poder para a disseminação do Evangelho e o crescimento da Igreja.” (O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. CPAD. p.134).


SAIBA MAIS...

“A criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática

Algumas das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade (4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma. Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções aqui, é evidente). Outras causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6. Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definifos e monitorados. A causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita” sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é, quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador Cristão. CPAD. nº 7.p.20).


Boa ideia!

Aproveitando o tema de hoje, faça uma ampla pesquisa a respeito da História do Movimento Pentecostal Brasileiro. Leve para a sala de aula informações e figuras, a fim de que junto com as crianças você possa confeccionar um mural temático.

Lição 05 - A Bíblia na Casa de Deus - Conteúdo adicional para as aulas de Primários

A Bíblia na Casa de Deus
Texto Bíblico: Neemias 8.1-18

“A maneira pela qual os levitas ajudaram Esdras não está muito clara. No versículo 8 ficamos cientes de que eles leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam com que, lendo, se entendesse. Parece que a leitura e a interpretação foram feitas por muitos levitas; talvez, Esdras tenha lido em hebraico e os levitas sido incumbidos de traduzir ou parafrasear em caldeu ou aramaico, língua que havia se tornado popular durante o exílio. Com algumas modificações, essa língua continuou a ser falada até os dias de Jesus. Em todo caso, era necessário fazer com que o significado fosse claro, e isso foi conseguido, pois o texto informa que todas as pessoas entenderam. O primeiro resultado mencionado a respeito dessa leitura é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a lei de Deus havia sido infringida. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Mas essa tristeza não durou muito tempo: “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (Mt 5.4). Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso pecado. Porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força (10). Isso parece ser uma simplificação do processo pelo qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não demande um longo período de tempo basta, entretanto, que exista uma completa sinceridade. Parece que foi isso o que aconteceu com aqueles que ouviram a leitura da lei feita por Esdras. A relação entre essa experiência e a posterior busca a Deus, descrita no restante deste capítulo, e também nos dois capítulos seguintes, que estão muito ligados ao primeiro, também pode ser justamente questionada. Mas creio que a resposta reside no fato de que, além da experiência inicial do perdão, existe uma exigência subseqüente de obediência e de busca na alma que leva a um definitivo compromisso com a plenitude da vontade de Deus para a nossa vida. Isso é representado, pelo menos simbolicamente, através da comemoração da Festa dos Tabernáculos (8.13-18), do jejum, da confissão dos pecados e do reconhecimento da bondade de Deus no capítulo 9 e, finalmente, na celebração da aliança no capítulo 10. (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.525)

Boa ideia!
O MUSEU DA BÍBLIA

Faça uma gincana entre os alunos para conseguirem os exemplares de Bíblia mais antigos. Procure também papiros, ilustrações e informações, a fim de que você e sua turma montem um pequeno “Museu da Bíblia”. Reserve um espaço na igreja para realizar o evento e permita que as crianças sejam os anfitriões e expliquem ao público cada elemento.