1 de ago. de 2010

A Autenticidade da Profecia - Conteúdo Adicional da Lição 05 (Lições Bíblicas Jovens e Adultos)

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA


INTRODUÇÃO
A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.
 
I – SÃO AUTÊNTICAS AS PROFECIAS BÍBLICAS?
Segundo o critério bíblico, a autenticidade de uma profecia é verificada por sua capacidade ou não de cumprimento (Dt 18:20-22). Logo, o grande diferencial da profecia sempre será sua fonte. Se a fonte é divina, seu cumprimento está assegurado (1 Sm 3:19; Jr 1:10); se for satânica ou humana, estará revestida de falibilidade. Embora a maioria das profecias das Escrituras sejam preditivas, sua função primordial é fazer conhecida a vontade de Deus aos homens. A profecia refere-se a três coisas: 1) Predizer eventos futuros (Ap 1:3; 22:7,10 e Jo 11:51); 2) Revelar fatos ocultos (Lc 1:67-79; At 13:6-12) e 3) Ministrar
instrução, consolo e exortação (Amós; At 15:32; 1 Co 14:3,4,31).

II – AS PREDIÇÕES PROFÉTICAS BÍBLICAS DIZEM RESPEITO APENAS A ISRAEL?
A Bíblia descreve o destino de muitas nações, além de Israel. Dentre as quais podemos citar:
2.1 Babilônia - “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.” (Is 13:19,20). O império de Nabucodonosor foi o mais poderoso do Oriente Médio durante o período áureo da profecia bíblica. Babilônia é hoje, como descreve a profecia, completa ruína e desolação e o árabe não arma a sua tenda e nem pastores fazem deitar o seu rebanho.
2.2 Cidades Fenícias de Tiro e Sidom – Tiro (Ez 26:2-5,14) era uma importante cidade-estado da costa fenícia, situada a 40 km ao norte da Galiléia e 40 Km ao sul de Sidom, outra cidade- estado. O profeta Ezequiel profetizou anunciando sua ruína para sempre. Atualmente Tiro é o que o profeta de antemão falou. Já para Sidom ( Ez 28:21-23), o profeta não disse que a cidade seria destruída e desabitada para nunca mais ser reedificada, por isso, ela existe ainda hoje, no atual Líbano.
2.3 Israel – Deus fez um pacto com Israel (Ex 19:6-9) e estabeleceu uma relação com um tríplice propósito: 1) Mostrar ao mundo seu poder e sua glória, e que somente Ele é Deus (Rm 9:17); 2) Israel foi receptáculo dos oráculos divinos, pois, o Senhor deu a Bíblia às nações por meio dos Israelitas (Rm 3:1,2); e, finalmente, 3) para dar ao mundo o Salvador (Gn 12:3).
Uma vez rompida a aliança, o povo estaria vulnerável diante das nações a sua diáspora (Lv 26:33), como também advertências similares (Dt 28:25,36,37). Os profetas que vieram depois alertaram o povo sobre tal perigo (Jr. 16:13) e pelo Senhor Jesus Cristo que anunciou a segunda diáspora (Lc 21:24). A destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., pelo general Tito, assinala o início do cumprimento da profecia. Jerusalém seria uma pedra de tropeço para às nações (Zc 12:3), mas no devido tempo seria restaurada (Ez 11:17; 36:24; 37:21; Am 9:14,15) e renasceria como uma nação em um dia (Is. 43: 5,6; 66:8). Os judeus continuarão a voltar à Jerusalém mas em incredulidade (Ez 37:8-10). Após o arrebatamento da Igreja, Israel fará uma aliança com o anticristo (Dn 9:9-27); Na metade da semana, o anticristo fará cessar a aliança e os judeus não adoração a imagem do anticristo (Ap. 13:11-15); Israel será perseguido pelo rei do norte e seus aliados (Ez 38 e 39) e no final da grande tribulação, haverá a batalha do Armagedom e Israel será salvo pelo Messias (Zc 14:3-11; Ap. 1:7;16:16-21) e o governo do Messias será a partir de Jerusalém (Is 2:2-5; 11:1-4).

III – AS PROFECIAS MESSIÂNICAS DO A.T. SE CUMPRIRAM EM JESUS CRISTO?
Sim, Por todo o Novo Testamento os apóstolos se basearam em duas áreas da vida de Jesus de Nazaré para provar o Seu caráter messiânico. Uma foi a ressurreição, a outra consiste nas prefecias messiânicas cumpridas. O Antigo Testamento, escrito durante um período de mais de mil anos, contém centenas de referências ao Messias que viria. Todas essas referências cumpriram-se em Jesus Cristo e fornecem uma sólida confirmação das Suas credenciais como o Messias.
3.1 Sua Primeira Vinda
  • O Fato (Gn 3:15; Dt 18:15; Sl 89:20; Is 9:6; 28:16;32:1; 35:4; 42:6; 49:1; 55:4);
  • A época (Gn 49:10; Nm 24:17; Dn 9:24; Ml 3:1);
  • Sua Divindade. (Sl 2:7, 11; 45:6, 7, 11; 72:8; 102:24-27; 89:26, 27; 110:1; Is 9:6; 25:9; 40:10);
  • Sua Ascendência Humana. (Gn 12:3; 28:14;49:10; 2 Sm 7:14; Sl 18:4-6, 50; 22:22,23);
  • Seu Precursor (Is 40:3; Ml 3:1; 4:5).
3.2 A Natividade e os Primeiros Anos
  • O Fato (Gn 3:15; Is 7:14; Jr 31:22);
  • O Lugar (Nm 24:17,19; Mq 5:2);
  • A Adoração pelos Magos (Sl 72:10,15; Is 60:3,6);
  • A Descida ao Egito (Os 11:1);
  • O Massacre dos Inocentes (Jr 31:15).
3.3 Sua Missão e Função
  • Missão (Gn 12:3; 49:10; Nm 24:19; Dt 18:18,19; Sl 21:1; Is 59:20);
  • Sacerdote Semelhante a Melquisedeque (Sl 110:4);
  • Profeta Semelhante a Moisés. (Dt 18:15);
  • Milagres (Is 35:5,6; 42:7; 53:4);
  • Bênçãos Espirituais (Sl 45:7; Is 11:2; 42:1; 53:9; 61:1);
  • Pregação (Sl 2:7; 78:2; Is 2:3; 61:1; Mq 4:2).
  • Purificação do Templo (Sl 69:9).
3.4 Sua Paixão, Ressurreição e Ascenção
  • Rejeição pelos Judeus e Gentios (Sl 2:1; 22:12; 41:5; 56:5; 69:8; 118:22, 23; Is 6:9,10; 8:14; 29:13; 53:1; 65:2);
  • Perseguição (Sl 22:6; 35:7, 12; 56:5; 71:10; 109:2; Is 49:7; 53:3);
  • Entrada Triunfal em Jerusalém (Sl 8:2; 118:25,26; Zc 9:9);
  • Traição pelo Próprio Amigo (Sl 41:9; 55:13; Zc 13:6);
  • Traição por Trinta Moedas de Prata (Zc 11:12);
  • Morte do Traidor (Sl 55:15, 23; 109:17);
  • Compra do Campo do Oleiro (Zc 11:13);
  • Abandonado pelos Discípulos (Zc 13:7)
  • Falsas Acusações (Sl 27:12; 35:11; 109:2; 2:1,2);
  • Silêncio quando Acusado (Sl 38:13; Is 53:7);
  • Zombariam dEle (Sl 22:7, 8, 16; 109:25);
  • Insultos, murros, cuspidas, espancamento, etc. (Sl 35:15, 21; Is 50:6);
  • Paciência em meio ao Sofrimento (Is 53:7-9);
  • Crucificação (Sl 22:14,17);
  • Oferecimento de Fel e Vinagre (Sl 69:21);
  • Oração pelos Inimigos (Sl 109:4);
  • Gritos na Cruz (Sl 22:1; 31:5);
  • Morte no Vigor da Vida (Sl 89:45; 102:24);
  • Morte com os Malfeitores (Is 53:9,12);
  • Morte Confirmada por Fenômenos na Natureza (Am 5:20; Zc 14:4,6);
  • Ossos intactos (Sl 34:20);
  • Traspassado (Sl 22:16; Zc 12:10; 13:6)
  • Morte Voluntária (Sl 40:6-8);
  • Sofrimento Vicário (Is 53:4-6, 12; Dn 9:26);
  • Sepultamento com o Rico (Is 53:9);
  • Ressurreição (Sl 16:8-10; 30:3;41:10; 118:17; Os 6:2);
  • Ascenção (Sl 16:11;24:7; 68:18; 110:1; 118:19).
3.5 Sua Segunda Vinda
  • Profecias (Sl 50:3-6; Is 9:6, 7; 66:18; Dn 7:13, 14; Zc 12:10; 14:4-8);
  • Domínio Universal e Eterno (1 Cr 17:11-14; Sl 72:8; Is 9:7; Dn 7:14; Sl 2:6-8; 8:6; 110:1-3; 45:6, 7).
CONCLUSÃO
Concluímos que a autenticidade das profecias bíblicas se dá pelo seu cumprimento exato de suas predições, não só com relação ao Messias, mas também, a Israel e a diversas nações. Portanto, não se trata de uma manipulação ou forjamento de informações, mas da revelação de um Deus que fala e cumpre com o que promete.

Ouça o Programa “Escola BÍBLICA no Ar” todos os sábados, às 22:00h, pela Rádio Boas Novas AM 580
Fonte: Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves

Lição 05 - A Autenticidade da Profecia - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Jovens e Adultos

A Autenticidade da Profecia
Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. O desprezo do Senhor 
II. A paixão e a morte de nosso Senhor Jesus Cristo
III. Lições Doutrinárias do sacrifício de Cristo

Prezado professor, a revista Lições Bíblicas de Mestre, lição 5, na página 37, desse trimestre, trás um diagrama que o auxiliará para o uso deste subsídio. Para o fim de introduzir a lição, você poderá apresentar o diagrama que reproduz a história mundial através do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia.

A autenticidade das profecias veterotestamentárias é inquestionável, principalmente, quando analisada de acordo com os acontecimentos dos históricos mundiais. A autoridade e a capacitação divinas confirmam a exatidão das profecias expressas sobre dois assuntos completamente desconhecidos pelos profetas em sua época: a transição dos impérios e o reinado de Cristo. Quem poderia desvendar a história mundial que culminaria na implantação do grande reino literal, o milênio? A história contada a partir do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia, e interpretada divinamente pelo profeta Daniel, remonta um evento profético nunca visto antes: Deus de antemão revela seu plano para o mundo em detalhes. 

O Sonho Profético do rei Nabucodonosor
O rei Nabucodonosor sonhou com uma estátua de ouro, prata, bronze e ferro/barro sendo atingida por uma pedra. Seus membros representavam os quatro grandes impérios mundiais e seus poderes futuros no mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia, o peito e os braços de prata representavam os Medos e os Persas, os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés de barro/ferro simbolizavam o Império Romano. A pedra representa o Messias de Israel que feri os pés de barro/ferro da estátua esmiuçando-a completamente. Deus estabelece seu futuro reino que jamais terá fim. Esse reino se refere ao futuro reino messiânico de Cristo Jesus (Dn 2.44; Is 60.12; Zc 14.16-19). O desdobramento dessa profecia deixa clara a absoluta soberania de Deus sobre os assuntos da humanidade. Independentemente das condições políticas, econômicas, sociais e religiosas; Deus conhece o passado, estabelece o presente e revela o futuro. Por isso na condução da história da humanidade, os impérios se formaram sempre a partir da ação de Deus como justiça em sua Terra.

Resumo Histórico dos Impérios
O império babilônico foi anunciado por Deus quando chegara a Israel para dominá-lo (605 – 539 a.C.). Babilônia teve sua grande ascensão, mas de imediato começou a desintegrar-se cedendo lugar, no cenário mundial, ao reino medo-persa (539 a.C.). O rei medo-persa, Ciro, foi chamado por Deus de servo “o pastor que cumprirá tudo o que me apraz” (Is 44.28). Ainda que inferior ao reino babilônico, o império dos medos foi por muito tempo majoritário no cenário mundial. Porém, como os babilônicos, foi posteriormente dominado e preterido pelo Império Grego fundado por Alexandre Magno (330 a.C.). O jovem imperador foi conquistando terras e desbravando territórios até que repentinamente a morte o subjugou. Com a morte de Alexandre o império grego foi dividido dando lugar ao longo domínio do famoso Império Romano (67 a.C). Roma dominou o mundo numa amplitude que nenhum outro império dantes fizera. Mas após sua divisão (impérios ocidental e oriental) depois do reino de Teodósio (395 d.C.), o império romano finalmente sofreu a queda (império ocidental - 476). Esse pequeno resumo histórico mostra a precisão cirúrgica da profecia que o sonho interpretado pelo profeta Daniel descreveu a respeito dos rumos do mundo. Apesar de esses impérios terem caídos, suas influências são experimentadas até hoje. A astrologia babilônica, a ética medo-persa, a arte e filosofia grega e a ideia de que se pode conquistar a paz através do poderio militar[1], remontam os intensos desejos que a humanidade tem em usufruir da verdadeira paz. Porém, a filosofia de vida e os valores desse mundo darão lugar, ao estabelecimento integral do reino de Cristo Jesus. Ele encherá a terra inteira e estenderá o seu governo aos novos céus e a nova terra (Ap. 21.1). Diferentemente dos reinos anteriores, o de Cristo não será transitório, imperfeito e inacabado; mas a eternidade, a perfeição e estabelecimento final serão a ratificação do plano salvífico orquestrado por Deus antes da fundação do mundo (Hb 9.26).

Professor, sua tarefa neste domingo é autenticar a veracidade da profecia bíblica para o seu aluno afirmando que Deus é Soberano e Senhor da história humana. Ele intervém soberanamente segundo o conselho de sua vontade. Se Ele cumpriu o que predisse a mais de dois mil anos atrás, devemos aguardar com fé revigorada o cumprimento completo do estabelecimento do seu reino na Terra. Mostre ao seu aluno que a melhor forma de fazer isso é vivendo as características, a ética e as premissas do reino de Deus como se tivéssemos nele (Mt 5, 6 e 7). 

Boa aula!

Referência Bibliográfica 
SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2010.
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.


[1]  Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1248.

Lição 05 - Os Dons do Espírito Santo - Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Os Dons do Espírito Santo
Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.4-11

DEFINIÇÕES GERAIS
Em seu sentido geral o termo “dom” tem mais de um emprego. Há os dons naturais, também vindos de Deus na criação, na natureza: a água, a luz, o ar, o fogo, a vida, a saúde, a flora, a fauna, os alimentos, etc. Há também os dons humanos, por Deus concedidos na esfera do ser humano: os talentos, os dotes, as aptidões, as prendas, as virtudes, as qualidades, as vocações inatas, etc.
O dom espiritual é uma dotação ou concessão especial e sobrenatural pelo Espírito Santo, de capacidade divina sobre o crente, para serviço especial na execução dos propósitos divinos para e através da Igreja. “São como que faculdades da Pessoa divina operando no ser humano” (Horton). Dons espirituais como aqui estudados não são simplesmente dons humanos aprimorados e abençoados por Deus. As principais passagens sobre os dons espirituais são sete: 1 Co 12.1-11, 28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas referências, há muitos outros textos isolados através da Bíblia sobre o assunto. 

TERMOS DESIGNADORES

Dons espirituais.
Ou pneumatika (1 Co 12.1). Os críticos e opositores dos dons alegam que, no original, aqui, não consta a palavra “dom”. Não consta neste versículo, mas consta a seguir, em 1 Coríntios 12 e nos capítulos seguintes. O referido termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo através dos dons (cf. 1 Co 12.7; 14.1).
Dons da graça.
Ou charismata (1 Co 12.4; Rm 12.6). Falam da graça subsequente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação. 
Ministério.
Ou diakonai (1 Co 12.5). Isso fala de serviço, trabalho e ministério prático. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.12-27).
Operações.
Ou energemata (1 Co 12.6). Isto é, os dons são operações diretas do poder de Deus para realização de seus propósitos e para abençoar o povo (cf. vv. 9,10).
Manifestação.
Ou phanerosis (1 Co 12.7). Os dons são sobrenaturais da parte de Deus; mas, conforme o sentido do termo original, aqui, eles operam igualmente na esfera do natural, do tangível, do sensível, do visível.   

Texto Extraído da obra: Verdades Pentecostais: Como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje. CPAD, pp. 68,9

Lição 05 - Viver é fácil, difícil é conviver - Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Viver é fácil, difícil é conviver
Texto bíblico: Gn 37.1-36; 2 Rs 5.1-19

A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visa o bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o Pai e determina o curso do sucesso na família. A relação familiar é tão importante para Deus, que o apóstolo Paulo afirmou que negligenciar as responsabilidades familiares é o mesmo que negar a fé. Professor pergunte aos alunos acerca do que eles têm feito do para manter a afetividade e harmonia em seu lar? Texto extraído da Revista de Mestre Pré-adolescentes 7,CPAD,p.16

Lição 05 - Vivendo em segurança - Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

  Vivendo em segurança
Texto Bíblico: 1 Reis 3.5,7,9-13

“Um piloto de avião bastante experiente achou-se de repente em meio a uma terrível tempestade. Quando as nuvens se fecharam e visibilidade foi reduzida a menos de seis metros, ele rapidamente perdeu o senso de direção. Sem saber se ia para a esquerda ou para a direita, para cima, ou para baixo, o piloto decidiu confiar por completo em seus instrumentos de voo. Às vezes, seus instintos lhe diziam que estava indo na direção errada, mas ele ignorou tais sensações e continuou a confiar em seus instrumentos. Quando chegou a exatamente trinta metros do chão, ele saiu das nuvens e posou com o avião com sucesso. Quando as nuvens das tempestades se formam em sua vida, você pode perder a perspectiva e não saber que direção tomar. Surgem situações que nunca enfrentou antes, com as quais você não possui nenhuma experiência, e por isso não sabe lidar com elas. Durante estes momentos, você pode ser tentado a confiar em seus próprios instintos e “dar asas a si mesmo”. No entanto, se fizer isto, você estará fazendo um voo cego. Da mesma forma que o piloto confiou em seus instrumentos para guiá-lo através da tempestade, você precisa confiar no Senhor para ajudá-lo a atravessar os tempos de incerteza em sua vida. Somente Deus sabe exatamente onde você está, aonde precisa ir, e que rota precisa tomar. No entanto, Ele não pode guiá-lo se você obstinadamente insistir em seguir o seu sistema de direção. Você tem deixar os controles, e confiar completamente nEle. Quando você confiar em Deus, Ele o guiará pela tempestade, trazendo-o são e salvo, e o abençoará com a sua graça em todo o processo. Ele edificará a sua fé e o fortalecerá, para você saber lidar com a próxima  tempestade que está bem além do horizonte”. Texto extraído do livro: Graça Diária, p.251, CPAD

Lição 05 - O Espírito Santo é Consolador - Conteúdo adicional para as aulas de Juniores

O Espírito Santo é Consolador
Texto Bíblico: João 14.15-26; 16.5-15

“Há a controvérsia a respeito da palavra Consolador, que também é traduzida por Advogado, quando se aplica a Cristo glorificado (1 João 2.1). A palavra grega em epígrafe, parakletos, é derivada de para, “para o lado de”, e Kaleio, “chamar ou convocar”. É passiva na sua forma e seu antigo significado (antes do Novo Testamento) era “alguém chamado para ajudar, socorrer, ou aconselhar alguém”. No passado, a maioria dos teólogos católicos entendia que esta palavra significava um advogado ou consultor jurídico da defesa (que oferece mais aconselhamento do que defesa no fórum). Alguns ainda hoje insistem que o sentido de advogado de defesa é o único apropriado, especialmente em João 15.26 e 1 João 2.1. Na realidade, um paracleto no seu significado original não era um advogado, nem qualquer outro tipo de profissional, mas, sim, um amigo que comparecia em favor de alguém ou que agia como mediador, intercessor, conselheiro ou ajudador. Esse fato foi reconhecido pelos pais da Igreja Primitiva, os quais perceberam que o uso dessa palavra requeria um significado ativo como Ajudador ou Consolador. Uma ilustração bíblica acha-se em Atos 9.31, onde lemos que “as igrejas... era edificadas, e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”. O contexto demonstra que o Espírito Santo realizou essa multiplicação mediante a unção da Palavra e do ato de vivificar, fortalecer, santificar, encorajar e dar ousadia aos crentes. No Consolador vemos, portanto, a combinação das idéias de um Ensinador e Ajudador que transmite a verdade de Cristo e que outorga poder para a disseminação do Evangelho e o crescimento da Igreja.” (O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. CPAD. p.134).


SAIBA MAIS...

“A criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática

Algumas das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade (4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma. Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções aqui, é evidente). Outras causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6. Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definifos e monitorados. A causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita” sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é, quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador Cristão. CPAD. nº 7.p.20).


Boa ideia!

Aproveitando o tema de hoje, faça uma ampla pesquisa a respeito da História do Movimento Pentecostal Brasileiro. Leve para a sala de aula informações e figuras, a fim de que junto com as crianças você possa confeccionar um mural temático.

Lição 05 - A Bíblia na Casa de Deus - Conteúdo adicional para as aulas de Primários

A Bíblia na Casa de Deus
Texto Bíblico: Neemias 8.1-18

“A maneira pela qual os levitas ajudaram Esdras não está muito clara. No versículo 8 ficamos cientes de que eles leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam com que, lendo, se entendesse. Parece que a leitura e a interpretação foram feitas por muitos levitas; talvez, Esdras tenha lido em hebraico e os levitas sido incumbidos de traduzir ou parafrasear em caldeu ou aramaico, língua que havia se tornado popular durante o exílio. Com algumas modificações, essa língua continuou a ser falada até os dias de Jesus. Em todo caso, era necessário fazer com que o significado fosse claro, e isso foi conseguido, pois o texto informa que todas as pessoas entenderam. O primeiro resultado mencionado a respeito dessa leitura é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a lei de Deus havia sido infringida. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Mas essa tristeza não durou muito tempo: “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (Mt 5.4). Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso pecado. Porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força (10). Isso parece ser uma simplificação do processo pelo qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não demande um longo período de tempo basta, entretanto, que exista uma completa sinceridade. Parece que foi isso o que aconteceu com aqueles que ouviram a leitura da lei feita por Esdras. A relação entre essa experiência e a posterior busca a Deus, descrita no restante deste capítulo, e também nos dois capítulos seguintes, que estão muito ligados ao primeiro, também pode ser justamente questionada. Mas creio que a resposta reside no fato de que, além da experiência inicial do perdão, existe uma exigência subseqüente de obediência e de busca na alma que leva a um definitivo compromisso com a plenitude da vontade de Deus para a nossa vida. Isso é representado, pelo menos simbolicamente, através da comemoração da Festa dos Tabernáculos (8.13-18), do jejum, da confissão dos pecados e do reconhecimento da bondade de Deus no capítulo 9 e, finalmente, na celebração da aliança no capítulo 10. (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.525)

Boa ideia!
O MUSEU DA BÍBLIA

Faça uma gincana entre os alunos para conseguirem os exemplares de Bíblia mais antigos. Procure também papiros, ilustrações e informações, a fim de que você e sua turma montem um pequeno “Museu da Bíblia”. Reserve um espaço na igreja para realizar o evento e permita que as crianças sejam os anfitriões e expliquem ao público cada elemento.

Lição 05 - A Bíblia nos ensina a adorar a Deus! - Conteúdo adicional para as aulas de Jardim da Infância

A Bíblia nos ensina a adorar a Deus! 
Texto Bíblico: 2 Crônicas 29.1-36; 30.1-27

I - De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a Palavra de Deus nos ensina a adorá-Lo.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “ADORAÇÃO”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Devemos adorar somente a Deus.”


II - Para refletir

• “Somente Deus é digno de ser adorado. Qual é a sua atitude em relação à adoração? Você vai à presença de Deus de boa vontade e alegremente ou está apenas seguindo um ritual, reluta para ir à igreja? Este salmo atesta que devemos lembrar-nos da bondade de Deus e da dependência que temos dEle, que devemos adorá-Lo com ações de graças e louvor!”
Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal,  CPAD
• Professor, “quando chega aos seis anos, a criança já adquiriu a consciência de seu eu. Ela é o centro do seu próprio universo, dá grande importância ao seu nome, e gosta de escrever seu nome em todas as coisas que faz. Interessa-se por sua infância, por histórias acerca dela própria, por tudo o que lhe diz respeito. Até porque se imagina como tendo vivido sempre no passado, e devendo viver para sempre no futuro. Neste período acontece o fortalecimento da identidade pessoal, ao mesmo tempo em que valores, preferências e hábitos podem ser mudados pela facilidade com que a criança pode manipular transformar coisas, pessoas e situações. Ela sempre pensa que sabe tudo, e quer fazer tudo à sua maneira, usando ‘porque não quero’, ou ‘não faço’. Pode manter relações difíceis com as figuras de autoridade (pais, professores, irmãos mais velhos, etc.), especialmente se estas não souberem convencê-la com sabedoria, paciência e bom humor” Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD

III -
Regras Práticas para os Professores 
 “A imitação é a primeira forma de aprendizagem da criança. Quando ela dá seu primeiro sorriso, por volta das primeiras semanas, ela nada mais faz do que imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri porque vê outro sorrir, porque imita, não porque é boazinha, ou tenha intenção de agradar à outra pessoa — a simpatia só vai acontecer por volta do terceiro ano de vida! Do mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos e educados!” Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD

Atividade 

Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 19.
Caso sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.

Lição 05 - A oração que tirou o amargo - Conteúdo adicional para as aulas de Maternal

A oração que tirou o amargo 
Texto Bíblico: Êxodo 6.22-27

I -
De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que devemos orar em vez de reclamar.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “RECLAMAR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Em vez de reclamar, precisamos orar”.


II - Para refletir

• “À medida que os israelitas se viam frente a perigos, escassez e dificuldades, eles se queixavam amargamente. Mas, como sempre, Deus atendeu às necessidades deles.
Circunstâncias difíceis muitas vezes nos levam ao estresse e, naturalmente, reclamamos. Na verdade os israelitas queriam uma vida mais fácil. Sob a pressão do momento, não conseguiam enxergar nem focar a causa de seu estresse (a falta de confiança em Deus).
Quando estiver sob pressão, procure resistir à vontade de reclamar. Em vez disso, lembre-se do poder e da sabedoria de Deus para ajudá-lo a enfrentar a causa de seu estresse ”. Adaptado da: Bíblia do Estudante  Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “o quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue se situar ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e ações. Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras” (Elaine Cruz).


III - Regras Práticas para os Professores
 
“A imitação é a primeira forma de aprendizagem da criança. Quando ela dá seu primeiro sorriso, por volta das primeiras semanas, ela nada mais faz do que imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri porque vê outro sorrir, porque imita, não porque é boazinha, ou tenha intenção de agradar à outra pessoa — a simpatia só vai acontecer por volta do terceiro ano de vida!
Do mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos e educados!”. Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD

Atividade Manual
Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 18.

25 de jul. de 2010

* O PAPEL DA IGREJA NA EDUCAÇÃO CRISTÃ *

A missão da igreja deve ser levada a cabo principalmente através do processo da educação cristã, porque devemos “ir e ensinar”. Portanto, a verdadeira natureza da educação cristã é obviamente missionária, pois devemos “ensinar todas as nações”. O conteúdo dessa missão, então, reside no próprio Cristo, pois “batizar as pessoas” indica a garantia da total submissão a Ele como Salvador e Senhor. Mas a missão não acaba aí. A frase “ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” convoca a um processo vitalício de crescimento no discipulado e na ação cristã. É mais do que simplesmente “recrutar” essas pessoas! E como o apóstolo Paulo, todo discípulo encontra-se continuamente “prosseguindo para o alvo” (Fp 3:14). Se a igreja deve, então, ser tudo o que Cristo a chamou para ser, nós não podemos fugir do papel de ensinar. Esse papel não é unicamente satisfeito pela liderança da igreja, mas é a responsabilidade e o privilégio de cada membro dela. A igreja de Jesus Cristo é uma igreja que ensina!

Pr. Marcos Tuler

Lição 04 - Profecia e Misticismo *-* Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas de Jovens e Adultos

Profecia e Misticismo
Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. Avaliação da profecia
II. Práticas divinatórias
III. A necessidade da profecia bíblica
Conclusão

Prezado professor, na lição deste domingo o tema a ser tratado é “Profecia e Misticismo”. É um assunto bem atual que remonta o contexto de busca pela espiritualidade no Brasil. Porém, o que a mídia e outros setores de comunicação entendem por espiritualidade é uma rede de conceitos completamente frontal aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Gostaríamos de destacar alguns termos, os quais aparecem em Deuteronômio 18.10,11, que farão lembrar compreensão equivocada que a sociedade hodierna tem pelo termo espiritualidade. Os termos são:

· Adivinhador – É o que pratica adivinhação e feitiçaria.
· Agoureiro – Significa fazer agouros pela nuvem. Mas o seu sentido pode ser ampliado para “observar os tempos, praticar adivinhação, espiritismo, magia, bruxaria e encantamento.
· Feiticeiro – Fazer encantamento, adivinhação, presságio, feitiçaria, agouro.
· Encantador de encantamentos – Unir, dar um nó mágico. Manipulação de determinados “poderes sobrenaturais”.
· Consultor de espírito adivinhante – A expressão significa médium, espírito, espírito de mortos, necromante e mágico. A expressão “quem consulte os mortos” é literalmente usada para indicar a necromancia. O necromante é aquele que faz adivinhação por meio de consulta aos mortos, ou seja, é a prática mediúnica. A palavra grega para necromante é nekuomanteia cujo significado é “necromancia, adivinhação por meio da evocação dos mortos”.
· Mágico – É o agoureiro, adivinhos.[1]

Os deuses pagãos (que surgem no imaginário do povo pagão) eram uma abominação, porque eles constituíam uma reivindicação rival à soberania do Senhor. Os seus profetas eram igualmente maus. Professavam ouvir a comunicação de outros deuses e, por isso, tinham de ser mortos por ajudar e promover a sedição segundo o mandamento de Deus. A aparição de falsos profetas e a adoração a falsos deuses (cujo a Bíblia os chama de demônios) está relacionada a prática divinatória. Antes de Moisés anunciar a promessa de Deus sobre o estabelecimento do ministério profético em Israel (Dt 15.15-22), Deus advertiu o povo para que ninguém se envolvesse com práticas divinatórias e enumerou algumas delas, dizendo serem parte de culto pagão dos cananeus[2]. Em Deuteronômio 15 é evidente que as práticas divinatórias estão relacionadas com a crença de vários deuses e a ação que constitui o estabelecimento do fenômeno religioso do povo pagão primitivo. Ao estudar a função do profeta, entendemos que seu objetivo nunca foi adivinhar o futuro ou praticar a adivinhação em qualquer esfera. O profeta atuava para atender as reais necessidades do povo como o mensageiro de Deus. Portanto, o conceito de profeta como adivinhador do futuro é completamente impossível pela Escritura. Esperar que o profeta esteja disponível para adivinhar o porvir é abominação aos olhos de Deus! Sabemos que o Brasil está mergulhado nos mais profundo ocultismo. Mas o que espanta, é esse mal imperar em certos arraiais evangélicos na forma de “experiências espirituais”. Fotos, rosas ungidas, sal grosso, rodopios “espirituais” e etc., envergonham o Evangelho pisando no sacrifício de Cristo e expondo uma grande parte do povo evangélico brasileiro ao ridículo. Em reuniões que acontecem tais manifestações, o que vemos, é uma série de manifestações e expressões que em nada lembrar o verdadeiro poder de Deus.
Professor, converse com seus alunos e explique que os objetivos da aula são: conhecer o termo misticismo;
explicar o que são práticas divinatórias;
identificar atos maléficos a nossa fé;
compreender, de uma vez por todas, que a relevância do Evangelho não está numa suposta experiência espiritual, mas através da experiência viva e iluminadora da manifestação de Cristo Jesus em nós: “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações, e que agora, foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.26,27). Boa aula e Deus lhe abençoe!

Referência Bibliográfica

SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2010.

ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

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[1] SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, 1. ed. CPAD, 2010, p. 70,1.
[2] Vide a lista da prática divinatória acima.

Lição 04 - O Fruto do Espírito Santo *-* Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

O Fruto do Espírito Santo
Texto Bíblico: João 15.1,2,5; Gálatas 5.22-25

V. 22- Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade.

É notável a formulação desta frase em relação com o versículo 19. A mudança de “obras” para “fruto” é importante porque remove a ênfase do esforço humano. É significativo que Paulo use o singular “fruto” e não o plural “frutos”. Encabeçando a lista está ágape que aparece sempre ao final dos catálogos de virtudes e manifesta deste modo como princípio e fundamento de todas as demais virtudes. Este amor foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo e se manifesta na fé enquanto amor “meu”. Ele dirige-se a Deus (Rm 8.28; 1 Co 2.9), a Cristo e ao próximo (Rm 13.8,10; Gl 5.13,14,etc). O amor de Cristo Jesus está dentro dos nossos corações, tendo sido derramado pelo Espírito Santo que atua como força vital divina que funde todos os carismas, é invariável e permanente. Seguindo o amor, está a palavra “alegria” (chará). É a alegria fundamentada num relacionamento consistente com Deus. Pode-se falar dela como uma alegria absoluta (2 Co 13.11; Fp 2.18; 4.4; 1 Ts 5.16), e também qualificá-la, baseada neste último fundamento, como alegria “no Senhor” (2 Pe 3.1; 4.4,10). A próxima palavra é “paz” (eirene). Várias vezes Paulo usa a expressão “Deus de paz, que indica o tipo de paz profunda por ele. Esta paz é muito consigo a serenidade mental, contrastando-se vivamente com as caóticas “obras da carne”. Em si mesmo, o Espírito está encaminhando para a paz, ordenada, que veio para judeus e gentios em Cristo Jesus. [...]Sendo parte do Fruto do Espírito a paz deve ser buscada. A palavra traduzida por “paciência e amabilidade” (makrothumia), significa longanimidade, paciência para suportar as injúrias de outras pessoas. É uma característica de Deus e de Cristo atuar com amabilidade. É uma propriedade essencial do amor. A palavra “bondade” (chrestótes) tem seu uso comumm tanto no grego bíblico, quanto no eclesiástico. [...] Em Paulo, significa benignidade, gentileza. Refere-se a uma disposição gentil e bondosa para com os outros, é característica de “ser bom”. A palavra traduzida por “fidelidade” (pístis), na maioria dos casos em que ocorre no Novo Testamento significa a fé que é confiança, entrega e obediência totais no que diz respeito a Cristo. [...] Traz o sentido de fidelidade a padrões da verdade ou no sentido de fidedignidade no trato com outras pessoas.

V. 23- Mansidão e domínio próprio.

“Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como disposição de submeter-se à vontade de Deus. É uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira. A outra palavra é “domínio próprio” (egkrateia), significa autocontrole, a característica de ter domínio sobre seus próprios apetites. [...] Ela não significa somente capacidade de controle, mas de uma forma mais ampla: o autodomínio e disciplina sexual. Texto extraído da obra: Comentário de Gálatas. CPAD, 2009.

Lição 04 - Mas eu nasci assim *-* Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Mas eu nasci assim
Texto bíblico: Gn 25.19-34; Gl 5.16-26

Personalidade é conjunto de atributos e qualidades físicas, intelectuais e morais que caracterizam o indivíduo. Os principais elementos formadores da personalidade são a hereditariedade e o meio ambiente. Hereditariedade são os fatores herdados, isto é, a natureza humana transmitida pelos pais. Esses fatores hereditários nascem com o indivíduo e afetam e agem no mesmo através:

· Do sistema nervoso;
· Do sistema endócrino (as glândulas de secreção interna);
· Dos demais órgãos internos.

Esses fatores influem no psiquismo da pessoa, determinando o seu biótipo, isto é, sua constituição física, seu temperamento e influindo no, seu caráter. Eles passam de geração a geração e afetam o aprendizado de várias maneiras.

A. Componentes da Personalidade

1. Biótipo ou constituição. É o aspecto físico-morfológico do indivíduo.
2. Temperamento. É o aspecto fisiológico-endócrino do indivíduo. Noutras palavras, é a característica dinâmica da personalidade. Fazem parte dele os impulsos ou instintos, que sãos as força motrizes da personalidade. Os instintos são congênitos; implantados na criatura para capacitá-la a fazer instintivamente o que for necessário, independente de reflexão e para manter e preservar a vida natural. “Se no início de sua vida, o bebê não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno médico”. Dr. Leander Keyser.

Esses instintos saíram perfeitos das mãos do Criador, mas o pecado que veio pela queda os perverteu e os transtornou. Os afetos agem sobre o temperamento. É do temperamento que depende a maneira de reagirmos face aos fatos e circunstâncias da vida e ambientes.

3.Caráter. É o aspecto subjetivo da personalidade. O caráter é a característica responsável pela ação, reação e expressão da personalidade. É a maneira própria de cada pessoa agir e expressar-se. Tem a ver com a vontade própria e conduta. É a “marca” da pessoa subjetivamente.
4. O “eu”. É a pessoa consciente de si mesma. É o aspecto espiritual da personalidade. É ele o centro de gravitação, estrutura e equilíbrio de toda a vida psicológica.

Dos mais importantes aspectos ou componentes da personalidade são o caráter e o temperamento, os quais passamos a destacar.

Caráter
· É um componente da personalidade.
· É adquirido, não herdado.
· Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a igreja, a comunidade, e o estado sócio-econômico.
· Pode ser mudado, mas ... não é fácil!
· Jesus pode mudar milagrosamente o caráter (2 Co 5.17) e continuar mudando-o, à medida que nos rendemos a Ele ( Rm 12.2; Fp 1.6). Jesus pode salvar (Hb 7.25), e esta salvação abrange espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).

Temperamento
· É um estado orgânico neuropsíquico.
· É inato, e capaz de desenvolver-se.
· É influenciado pelo sistema nervoso, glândulas de secreção interna, hereditariedade, constituição física.
· Pode ser controlado. O Espírito Santo pode e quer controlar o temperamento do crente (Rm 8.6,13; Gl 5.22).
· Não pode ser mudado.
Texto extraído do livro: Manual da Escola Dominical, pp. 222-224. CPAD

Lição 04 - Melhor do que o Ouro *-* Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Melhor do que o Ouro
Texto Bíblico: 1 Reis 3.5,7,9-13

Muitos vão para escola, passam anos estudando e adquirem muito conhecimento, mas não têm sabedoria. A sabedoria não se adquire numa sala de aula ou numa biblioteca. Ela se encontra em Deus. Ele é a fonte da sabedoria. “É o Senhor quem dá sabedoria; a sabedoria e o entendimento vêm dele” (Pv 2.6). A sabedoria é uma capacidade especial dada por Deus que nos faz discernir entre o certo e o errado. Quem deseja encontra-lá precisa pedir a Deus em oração. “Mas, se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos” (Tg 1.5). A sabedoria é um tesouro precioso que precisa ser bem guardado. Quem a abandona fica desprotegido, mas quem não se afasta dela é recompensado. Ela precisa ser utilizada diariamente Texto adaptado da Revista de Mestre/ Adolescentes 5

Lição 04 - A salvação é pela graça *-* Conteúdo Adicional Para as Aulas de Juniores

A salvação é pela graça
Texto Bíblico: Efésios 2.4,5,7-9

Graça é o favor imerecido concedido por Deus à raça humana. Através da graça, o homem é capacitado a compreender, a aceitar e a usufruir, imediatamente, dos benefícios do Plano de Salvação (Efésios 2.1-11).

O objetivo da graça é duplo:
1) Salva o homem do pecado; e
2) Restringe a ação deste, levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

A graça, segundo ensina o apóstolo Paulo, é operada mediante a fé, e mediante a fé plenamente usufruída. Será através da graça que tomaremos posse da vida eterna de tudo quanto o Pai Celeste nos preparou. No arrebatamento da Igreja, a graça há de se manifestar de maneira plena entre os santos, transformando-os em seres em tudo semelhantes ao Senhor Jesus (1 Jo 3.2). Texto extraído do: Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD
No Antigo Testamento, o Senhor se revelou como o Deus da graça e da misericórdia, capaz de dar aos seus servos o que eles não mereciam, além de não lhes castigar por seus pecados. Isso, claro, em razão de terem se arrependido, pois quem não reconhece o seu pecado rejeita a graça e a misericórdia do Senhor.

Boa ideia!
Confeccione juntamente com as crianças pequenas caixinhas de presente. Você pode utilizar caixinhas de fósforos. Por fora da caixinha as crianças devem escrever a seguinte frase: “Tenho um presente de Deus para você”. Dentro da caixinha elas devem colocar um papel com a palavra “Salvação”. Solicite que elas entreguem essas “caixinhas de presente” para pessoas não crentes.

Lição 04 - Jesus, o amigo dos doentes *-* Conteúdo adicional para as aulas de Primários.

Jesus, o amigo dos doentes
Texto Bíblico: Lucas 17.11-19

De acordo com os especialistas a faixa etária (7 e 8 anos) é a “idade da razão”. As crianças começam a pensar por si mesmas. Desejam querem saber o “por quê” e o “como” das coisas, e também querem explorar as opções. É importante explicar as coisas para elas em preparação para o próximo estágio, quando começarão a tomar as próprias decisões. Se você não souber a resposta para as perguntas que fizerem, pesquisem juntos. Ensine-lhes como encontrar respostas e mostre que você sempre pode aprender e crescer. Não diga apenas: “Não sei”, ou “Porque sim”. Nesse estágio, as crianças precisam de fundamentos sólidos para sua fé. Essas crianças precisam ser levadas a sério. Esse é o momento perfeito para ensinar-lhes que a Bíblia é a Palavra de Deus, o nosso manual de vida fornecido pelo Criador. Elas precisam ter a certeza de que Jesus é Deus e de que Ele cuida delas e se importa com elas. Ensine às crianças sobre a necessidade de serem gratos a Deus por tudo o que elas têm. Texto adaptado do livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças, pp 94-95,CPAD

Boa ideia!
Material: Cartolina vermelha e cola colorida com glitter.
Procedimento: Desenhe e recorte um coração para cada criança. Entregue os corações as crianças e peça para elas escreverem palavras de agradecimentos ao Senhor Jesus. Depois, peça que enfeitem o coração com a cola colorida com glitter.

Lição 04 - Obedeça a Palavra de Deus! *-* Conteúdo adicional para as aulas de Jardim da Infância

Obedeça a Palavra de Deus!
Texto Bíblico: Jonas 1.1-17; 2.1-10

I - De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que devemos sempre obedecer a Palavra de Deus, mesmo quando a sua ordem parece difícil de cumprir.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “OBEDECER”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Devemos obedecer a Palavra de Deus.”

II - Para refletir
• “Jonas não queria ir a Ninive, e tentou fugir da ordem de Deus. Mas o Senhor tem muitas formas de ensinar-nos a obedecê-Lo e a segui-Lo.
Jonas revelou a razão para a sua relutância em ir a Nínive (1.3): Ele queria que os ninivitas fossem destruídos, e não perdoados. Jonas não entendeu que o Deus de Israel é também o Deus do mundo todo. Você se surpreende quando alguma pessoa que você não esperava se volta para Deus? Há muitas que têm uma visão tão limitada quanto a de Jonas. Não se esqueça de que, na realidade, nenhum de nós merece ser perdoado por Deus”. Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “sua tarefa é de grande responsabilidade. Deus o escolheu (1 Tm 1.12) para realizar esta obra e espera que você faça o melhor (Lc 19.35). Então, não deixe para se preparar um dia antes da aula” (Luciana Alves, revista Juniores Mestre 5/6, CPAD).

III - Regras Práticas para os Professores
Os Vilões da Infância
Reais objetivos da adultização
“Mas, afinal, qual a razão de se negar às crianças a alegria das brincadeiras espontâneas? Por que lhes podar a criatividade de fabricarem seus próprios brinquedos? Qual motivo da sociedade aplaudir tudo isso como se fosse algo natural? Interesse econômico. O fato inegável é que há um interesse econômico por detrás desta realidade. Uma intenção que possui um objetivo: educar as crianças a serem consumidores em potencial. Educar para o consumo e para a submissão de ideias. Produzir consumidores mirins que satisfarão cada vez mais os desejos desse sistema que insiste em condicionar o verdadeiro sentido da infância ao status, dinheiro e mecanização. As crianças estão sendo pressionadas a crescerem depressa, quando na verdade deveriam respeitar seu processo de desenvolvimento, pois não pensam, não sentem nem aprendem como os adultos. Elas precisam de tempo para crescer e pressioná-las a viver como adultas só produzirão seres com dificuldades, inseguranças e conflitos no futuro” TULER, Marcos. Os Perigos da Adultização Precoce. Ensinador Cristão, ano 11, n. 43,p. 44

• Atividade
Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 16.
Caso sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.

Lição 04 - A oração que fechou a boca dos leões *-* Conteúdo adicional para as aulas de Maternal

A oração que fechou a boca dos leões
Texto Bíblico: Gênesis 6.1-28

I - De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a oração deve ser a primeira atitude em qualquer situação.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “LIVRAR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu nos livra de todo mal”.

II - Para refletir
• “Os oficiais invejosos não encontravam nada na vida de Daniel para criticar, então atacaram a religião dele. Se você enfrentar críticas ciumentas por causa de sua fé, sinta-se feliz por isso; talvez tenha focado sua religião como um último recurso. Sua resposta deve ser continuar a crer e a viver corretamente. Então, lembre-se de que Deus está no controle, lutando por você nesta batalha” Extraído de: Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “a memória da criança do maternal é curta. Os fatos devem ser-lhes repetidos para que venham a se lembrar depois” (Marta Doreto).

III - Regras Práticas para os Professores

Os Vilões da Infância
Reais objetivos da adultização
“Mas, afinal, qual a razão de se negar às crianças a alegria das brincadeiras espontâneas? Por que lhes podar a criatividade de fabricarem seus próprios brinquedos? Qual motivo da sociedade aplaudir tudo isso como se fosse algo natural? Interesse econômico. O fato inegável é que há um interesse econômico por detrás desta realidade. Uma intenção que possui um objetivo: educar as crianças a serem consumidores em potencial. Educar para o consumo e para a submissão de ideias. Produzir consumidores mirins que satisfarão cada vez mais os desejos desse sistema que insiste em condicionar o verdadeiro sentido da infância ao status, dinheiro e mecanização. As crianças estão sendo pressionadas a crescerem depressa, quando na verdade deveriam respeitar seu processo de desenvolvimento, pois não pensam, não sentem nem aprendem como os adultos. Elas precisam de tempo para crescer e pressioná-las a viver como adultas só produzirão seres com dificuldades, inseguranças e conflitos no futuro” TULER, Marcos. Os Perigos da Adultização Precoce. Ensinador Cristão, ano 11, n. 43,p. 45

IV - Atividade Manual
Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 15.