2 de mai. de 2010

Lição 05 - Eu & a Pátria ( '_' ) Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Eu & a Pátria
 Texto Bíblico: 1 Timóteo 1 Pedro 2.11-18

O Conceito de Política
Prezado professor, na aula de hoje é importante conceituar o termo “Política”. A lição de hoje vai discorrer sobre a relação do crente com a sua nação, neste aspecto, o entendimento do termo “Política” é fundamental para o início de um diálogo embasado. Incentive o seu aluno a estudar o tema, explique a ele que toda a nossa vida social está condicionada às decisões políticas. Tais como: emprego, faculdade, cultura, economia, turismo (nacional e internacional), entretenimento, compra de roupas (taxas de juros), shoppings, etc.


Conceituando “Política” [1]

“O vocábulo “política” vem do grego, polis, “cidade”. A política, pois, procura determinar a conduta ideal do Estado, pelo que seria uma ética social. Ela procura definir quais são o caráter, a natureza e os alvos do governo. Trata-se do estudo do governo ideal” (Enciclopédia de Bíblia, Filosofia e Teologia, p. 769). “Política significava, originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis. (Cidade-Estado, na Grécia – citado em Cristianismo e Política, p.19). Segundo Champlin e Bentes: “A política é um dos seis ramos tradicionais da filosofia. Platão pode ser caracterizado como o pai da política, porquanto em sua filosofia, sobretudo em seu diálogo intitulado República, ele desenvolveu uma extensa teoria política. A filosofia política ocupa-se com a conduta ideal do Estado, como ética das sociedades organizadas” (Enciclopedia de Bíblia, Teologia e Filosofia, p. 788). Além de Platão, outros grandes filósofos idealizaram a filosofia política, enfatizando certos aspectos considerados preponderantes sobre os outros na sociedade. Enquanto Platão enfatizava o predomínio do indivíduo, sobretudo dos filósofos, e defendia um Estado comunista; Aristóteles destacava o valor da família como “unidade central do Estado e não o indivíduo...”; propugnava um sistema misto de governo, com destaque para um tipo de democracia (não popular) criticando o Estado comunista defendido por Platão (ibidem, p. 789). Agostinho via a política como a reguladora dos conflitos entre a Igreja e o Estado; o filósofo italiano Maquiavel defendeu a supremacia do Estado, advogando que todos os meios seriam lícitos, desde que os fins fossem bons. É a famosa máxima segundo a qual “os fins justificam os meios”.


Boa aula!


Referência Bibliográfica

RENOVATO, Elinaldo. Ética Cristã, confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro, CPAD.

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