27 de mar. de 2010

Lição 13 - Love Story *.* Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Love Story
Texto Bíblico: João 3.16-21

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (16). Esta é a primeira menção ao amor de Deus neste evangelho. É um tema dominante no livro, embora pouco se fale até o capítulo 13.

Deus amou o mundo de tal maneira. Aqui, novamente, está a ideia do alcance universal. O evangelho é para todos os homens. Nenhum deles está excluído. Isto descreve por que Deus fez o que fez. Ele amou! A palavra em grego é egapesen. Este é o amor que se move pelos interesses do outro, sem pensar nos próprios interesses. É um amor que deseja arriscar tudo por alguma vantagem para outra pessoa, que não considera nenhum preço muito alto se outra pessoa puder receber algum benefício. O tempo aoristo do verbo indica que o ato de amor de Deus não é limitado pelo tempo e simultaneamente é único e completo. É o amor absoluto!

Deu o seu Filho unigênito. Embora este ato seja muito mais frequentemente descrito pelo verbo ‘enviar’ (e.g.3.17,34; 6.29,38-40), aqui a ideia enfatizada é a do presente de Deus para o homem (cf. 4.10). Outra vez, o tempo do verbo dar se refere a um ato absoluto e completo (cf. Hb 10.14). Ele deu o seu Filho unigênito, ou seja, a Dádiva que era mais preciosa, e ‘o título ‘unigênito’ é acrescentado para destacar este conceito.’

... Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. As alternativas estão definidas. Elas são a vida e a morte! A Dádiva de Deus tornou possível que o homem faça a escolha, a resposta da fé. Os verbos perecer e ter estão em tempos diferentes no original. O primeiro está em aoristo e significa ‘de uma vez por todas’, expulso para a escuridão exterior. O último está no presente, indicando uma vida eterna presentes e duradoura.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (17). A palavra condenar pode ser traduzida como ‘julgar’, e isto se aplica ao seu uso nos dois versículos seguintes. O propósito da Dádiva de Deus não era levar os homens a um julgamento, mas sim à salvação. Apesar disso, o julgamento é inevitável, e é próprio homem que o causa, quando se recusa a aceitar a Dádiva mediadora e expiatória de Deus. ‘O homem é livre para escolher o tormento sem Deus ao invés da felicidade em Deus; é como se ele tivesse o direito de ir para o inferno.’

O julgamento e a condenação não vêm para o homem que tem fé, porque quem crê nele não é condenado (18). A tradução literal seria: ‘Aquele que põe a sua nele [i.e., em Jesus Cristo] não está sendo julgado.’ Quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Esta afirmação forte por si mesma adquire um novo peso de advertência quando consideramos o tempo dos dois servos: está condenado e não crê. No grego, ambos estão em tempo passado perfeito, apresentando um estado presente que é o resultado de uma ação passada. Assim, nesta vida, a condenação é um fato porque quem não crê já foi julgado. A condenação é um estado presente porque o que não crê se recusou a crer.

Existe uma ‘porta aberta para a vida’, a vida de Deus para os homens. Ela tem três características: 1. É o presente de Deus que vem de cima (3,16); 2. Só vem para aqueles que têm fé (15,16); 3. A alternativa para a vida é o julgamento de Deus (18). Com o versículo 19, o exemplo passa da vida para a luz, e da falta de fé para as trevas. A razão pela qual os homens passam pelo julgamento e pela condenação é: Que a luz veio ao mudo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (19; cf. 1.4, 9-11; 8.12; 9.4,5).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, pp.51-52)

Nenhum comentário:

Postar um comentário